Somente nos dois últimos anos, a empresa de turismo espacial, Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, teve um prejuízo de US$ 1 bilhão, segundo balanço interno da companhia de capital aberto. No último trimestre de 2021, o prejuízo líquido chegou a US$ 80 milhões. O resultado considerado sombrio é reflexo da ausência do principal serviço do avião espacial: a venda de viagens espaciais com foco no turismo. 

Mesmo com perdas, CEO diz que empresa está no rumo certo 

Apesar das perdas financeiras, o CEO da Virgin Galactic, Michael Coglazier, informou que a empresa está no caminho certo e dentro do cronograma de aprimoramento, com o objetivo de lançar o serviço comercial ainda em 2022. 

“Alcançamos muitos marcos importantes em 2021 que estabeleceram uma base essencial para nos tornarmos uma operação comercial em escala.”

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Vendas de viagens espaciais abertas por US$ 450 mil

As viagens espaciais estão com as vendas abertas pelo valor de US$ 450 mil. A expectativa da empresa é que mil clientes se cadastrem demonstrando o interesse nessa experiência até o fim do ano.  

O problema nem é tanto conseguir pessoas interessadas, pois demanda há, mas contar com aeronaves capazes de transportar mais de 10 pessoas em um mesmo voo acima de 80 quilômetros da atmosfera da Terra

Fora isso, a empresa teria que melhorar os treinamentos, o que necessitaria de mais de três voos por mês, aumentando os gastos. 

Por isso, a Virgin Galactic tem um plano para introduzir a classe ‘delta’ de naves espaciais, com custos de voos mais baixos e com uma nova geração de aviões previstos para ficarem prontos entre 2025 e 2026.  

richard branson; virgin galactic
Richard Branson, CEO do Virgin Group, esteve no voo inaugural da Virgin Galactic, que entrou para a história como a primeira empresa privada a levar turistas ao espaço. Imagem: Captura de tela YouTube Virgin Galactic

Voo sob investigação 

Em julho, o dono da Virgin Galactic fez um voo espacial a bordo do avião espacial SpaceShipTwo, lançado do porta-aviões no porto espacial da empresa no Novo México. 

No entanto, o passeio sub-orbital está sob investigação por parte da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que analisa uma possível descida fora de curso do voo.

Segundo o órgão, o veículo se desviou do espaço aéreo designado durante o voo. Ainda durante o trajeto, os dois pilotos da missão foram alertados através de avisos de luz amarela e vermelha, o que deveria ter feito com que eles abortassem a missão. Mas, o voo continuou e pousou com segurança.

Via: Ars Technica 

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