CDC afirma que intervalo entre doses da Pfizer e da Moderna deve ser maior em homens

Por Matheus Barros, editado por André Lucena 25/02/2022 19h22, atualizada em 25/02/2022 19h23
Idoso-Recebendo-Vacina
Crédito: Melinda Nagy/Shutterstock
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirmou nesta semana que o intervalo entre a primeira e segunda dose das vacinas contra a Covid-19 da Moderna e da Pfizer deve ser maior para homens.  

A nova diretriz é baseada no argumento de que o maior intervalo diminui o risco de miocardite e aumenta a eficácia dos imunizantes. Anteriormente, o intervalo era de três semanas para Pfizer e quatro para Moderna.  

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Agora o CDC aconselha que o intervalo agora seja de oito semanas para todos os homens com idades entre 12 e 39 anos. O órgão de saúde concluiu que pessoas que receberam a segunda dose do imunizante com um intervalo de seis a 14 semanas desenvolveu mais anticorpos.  

O quadro de miocardite é raro e está sendo associado a vacinas com tecnologia mRNA, como é o caso da Pfizer e Moderna. A doença se trata de uma inflamação do músculo cardíaco que ocorre após infecção viral. Os sintomas envolvem dor no peito, falta de ar e palpitações.  

A inflamação está sendo mais associadas a homens, mesmo o quadro sendo raro no grupo. Uma pesquisa publicada na revista científica The New England of Medicine relatou que 11 a cada 100 mil homens entre 16 e 29 anos desenvolveram miocardite após a vacinação contra a Covid-19. 

Vacina da Pfizer
CDC afirma que intervalo entre doses da Pfizer e da Moderna deve ser maior em homens. Foto: pcruciatti/Shutterstock

E um estudo comandado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong, na China, apontou que o risco de miocardite em quem recebeu a vacina da Pfizer contra a Covid-19 é pequeno, quando comparado com o benefício da imunização. Segundo os pesquisadores, o risco de inflamação é muito baixo. 

Um dos estudos concluiu que o risco de miocardite é de seis para cada um milhão de pessoas que receberam a vacina da Pfizer. Já o segundo, apontou que o risco é de oito por milhão. Porém, ambos constataram que o risco é ligeiramente maior em adolescentes do sexo masculino. 

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Matheus Barros
Redator(a)

Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.