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Uma nova espécie de orquídea descoberta no Equador foi descrita por orquidólogos poloneses, com a ajuda de uma empresa equatoriana especializada na pesquisa, cultivo e fornecimento de plantas. Infelizmente, ela já é considerada “criticamente ameaçada” devido à destruição do seu hábitat pela atividade humana e por efeitos das mudanças climáticas.
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A história é curiosa: os primeiros exemplares da Maxillaria anacatalina-portillae, como a espécie foi batizada, foram encontrados por Alex Portilla, fotógrafo e gerente de vendas da Ecuagenera, em 2003. A orquídea foi fotografada em seu hábitat natural na província de Carchi, no norte do Equador e levada às estufas da empresa para cultivo. Mais tarde, foi oferecida comercialmente com o nome de outra espécie do mesmo gênero, a Maxillaria Sanderiana Xanthina.

Imagem: Hugo Medina (CC-BY)
Ao mesmo tempo, os cientistas poloneses Prof. Dariusz L. Szlachetko e a Dra. Monika M. Lipińska estavam trabalhando na classificação e delimitação das espécies no gênero neotropical Maxillaria, um dos maiores entre as orquídeas.
Para isso, eles investigaram amostras nas coleções de herbários em toda a Europa e nas Américas, e realizaram várias expedições na América do Sul em busca das plantas. E foi numa dessas expedições que eles encontraram exemplares da nova espécie na natureza, e ficaram intrigados com suas flores de coloração única.
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Suspeitando que se tratava de uma nova espécie, eles juntaram esforços com a Dra. Natalia Olędrzyńska e o Dr. Aidar A. Sumbembayev para conduzir análise morfológica e filogenética usando amostras de cultivadores comerciais e entusiastas, bem como plantas compradas da Ecuagenera, cultivadas em estufas na Universidade de Gdánsk, na Polônia.
Após confirmação de que se tratava de uma nova espécie, a orquídea foi rebatizada. O “anacatalina-portillae” no nome é uma homenagem à filha de seu descobridor, chamada Ana Catalina Portilla Schröder. A descrição da espécie foi publicada no periódico científico PhytoKeys.
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