O governo da Rússia tem imposto um forte controle das notícias online a respeito da guerra que ocorre na Ucrânia. Por conta disso, muitos jornais e outros veículos de comunicação estão tendo seus sites restritos no país. Para driblar essa censura, usuários estão utilizando plataformas alternativas, como um site que possui uma aba de avaliação de restaurantes, para protestar sobre o conflito.

O governo da Rússia acusa pelo menos 10 jornais de estarem informando de forma falsa a guerra ocorrida na Ucrânia, descrita pelos invasores como “operações militares especiais”. Sergei Sobyanin, prefeito de Moscou, disse que muitas mensagens publicadas na internet têm o intuito de afetar o psicológico dos russos. 

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“Por favor, não caiam nas provocações, eles estão fixados em torpedear a governança da cidade e criar uma atmosfera de caos, eles tentam nos dividir” disse o mandatário da capital russa.

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No site Afisha, usado para, entre outras coisas, avaliar restaurantes, um dos estabelecimentos mais bem avaliados do país conta com alguns comentários de protesto no intuito de alertar a população da Rússia: ” Foi agradável! No entanto, Putin estragou nosso humor ao invadir a Ucrânia. Levante-se contra o seu ditador, pare de matar pessoas inocentes! Seu governo está mentindo para você”, disse um internauta.

“A introdução de tropas na Ucrânia é uma guerra, não uma operação especial da Rússia. Militares russos matam crianças e civis”, diz outro comentário. “Há uma guerra na Ucrânia!!!! As tropas russas estão matando civis, não caia na propaganda de suas autoridades”, diz outro internauta. Não é possível identificar a autoria dos posts.

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Guerra entre Rússia e Ucrânia

Desde quando o presidente russo, Vladimir Putin, resolveu autorizar operações militares na Ucrânia, na última quinta-feira (24), o país eurasiático tem sofrido uma série de sanções de outros países e entidades internacionais. 

Com a intensificação da ofensiva russa à Ucrânia, o número de retaliações tem crescido na mesma medida que as forças militares da Rússia penetram o território ucraniano. Países como Estados Unidos, Reino Unido, membros da União Europeia, Japão, Austrália, Nova Zelândia e Taiwan já romperam relações com a Rússia e empresas do país.

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