A Argentina deve incluir empresas de criptomoedas em suas regras para coibir a lavagem de dinheiro. Essas companhias de criptoativos deverão integrar o regime regulatório mais amplo, com a Unidad de Información Financiera (UIF) como autoridade competente no quesito.
A ideia é incluir as corretoras de criptomoedas à lista de entidades sujeitas aos requisitos de relatórios. De acordo com o jornal Buenos Aires Times, uma fonte “com conhecimento direto do assunto” afirmou que o plano do governo é colocar os novos regulamentos em vigor ainda neste ano de 2022.
Leia mais:
- Polícia Federal desarticula quadrilha suspeita de fraudes com criptomoedas
- Binance negocia compra da corretora brasileira Sim;paul Investimentos
- Mineradora de Bitcoin enfrenta processo por excesso de ruído
Atualmente, as empresas de criptomoedas são obrigadas apenas a cumprir regulamentos de relatórios fiscais de 2019 na Argentina. Caso, a nova proposta seja aceita, a interação dessas companhias muda drasticamente no país.

E não é a primeira vez que uma autoridade reguladora que supervisiona riscos mira esse tipo de negócio. Já aconteceu no Reino Unido, há um ano. Lá, por exemplo, as empresas de ativos digitais devem apresentar declarações anuais de crimes financeiros, documentando atividades suspeitas.
Neste mês de março, o presidente norte-americano Joe Biden assinou a Ordem Executiva para Garantir o Desenvolvimento Responsável de Ativos Digitais. A ideia, em parte, é reprimir o financiamento ilícito na indústria. Já o Parlamento Europeu votou por aprovar o pacote legislativo que regulamenta o mercado.
Uma preocupação na Europa é ainda o consumo de energia gerado pelas criptomoedas. Há uma apreensão quanto ao gargalo na oferta de energia renovável à população, já que a tendência é que o setor também passe a utilizar fontes de energia verde no futuro.
Via: Decrypt
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!