Enquanto as forças russas continuam atacando a Ucrânia, o PayPal adicionou um novo recurso voltado para os refugiados da guerra em sua plataforma nesta quinta-feira (17). O principal deles é a possibilidade de receber fundos vindos de outros países.

A medida permitirá que os ucranianos recebam ajuda financeira de amigos e familiares que residem em outros países, por exemplop, explicou Vladyslav Rashkovan, diretor executivo alternativo da Ucrânia no Fundo Monetário Internacional.

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“Isso fará uma enorme diferença para as pessoas”, disse Rashkovan à Reuters. Até então, os cidadãos do país só podiam enviar dinheiro usando o PayPal.

Bandeiras da Ucrânia e Rússia colocadas em um mapa do continente europeu
Em meio ao conflito, ucranianos vão poder receber ajuda financeira de amigos e familiares que residem em outros países através do PayPal. Imagem: evan_huang/Shutterstock

A notícia foi anunciada pelo presidente-executivo do PayPal, Dan Schulman, em comunicado ao vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov.

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O PayPal informa que começou a disponibilizar o recurso nesta quinta (17). Os clientes poderão enviar e receber fundos em dólares, dólares canadenses, libras esterlinas e euros. Como não faz parte da União Europeia, a moeda da Ucrânia é a grívnia. Um euro equivale a pouco mais de 30 grívnias.

O serviço também zerou as taxas cobradas para transferência de fundos de contas do PayPal para cartões de crédito e débito para os ucranianos até o dia 30 de junho.

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Embora esteja dispensando suas taxas, a empresa ressalta que outras cobranças do emissor do cartão ou conta bancária ainda podem ser aplicadas.

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PayPal suspendeu atividades na Rússia

O PayPal também anunciou no início de março que encerrou os seus serviços na Rússia, acompanhando a decisão de centenas de empresas que também suspenderam as operações no país após a invasão da Ucrânia.

Até agora, mais de 3 milhões de pessoas já fugiram do país desde o dia 24 de fevereiro, data em que as forças russas invadiram o território ucraniano. Uma ação que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou de “operação militar especial”.

Via: Reuters

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