Quão caro você já pagou em uma jaqueta? Bem, alguém pagou mais de 2 milhões de dólares em uma, mas existe um motivo especial: essa foi a jaqueta que Buzz Aldrin, um dos astronautas da Apollo 11, usou durante o primeiro pouso de humanos na Lua.
Com isso, a jaqueta do astronauta, arrematada por US$ 2.772.500, se tornou a peça de memorabilia espacial (roupas, objetos ou itens cujo valor está na memória) mais cara já vendida em um leilão. O antigo detentor do recorde também esteve na Apollo 11, o Medalhão Robbins, que voou com ninguém mais ninguém menos que Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua.
A segunda principal peça usada no leilão não teve tanta sorte quanto a estilosa jaqueta espacial e foi vendida por um valor abaixo do esperado. “Buzz Aldrin: American Icon”, a caneta usada pelo astronauta na missão foi arrematada por “apenas” US$ 650 mil, distantes dos US$ 1 milhão esperado pela empresa que realizou o leilão. Apesar disso, provavelmente deve fazer dessa a caneta usada mais cara da história.

Leilão com jaqueta espacial
Ao todo, foram oito categorias de materiais contendo diversos itens relacionados à missão Apollo 11 e à caminhada espacial da missão Gemini XII. Alguns, como é o caso da jaqueta de Buzz Aldrin, são itens únicos, mas outras categorias têm vários objetos – como os “inúmeros documentos pertinentes”, que trazem manuais de operação de todos os aparatos empregados nas missões.

Os itens sob a posse de Aldrin configuram a única ocasião onde peças de vestuário usadas por astronautas da NASA serão vendidas de uma coleção particular para a outra: as jaquetas usadas por Neil Armstrong e o terceiro tripulante da Apollo 11, Michael Collins, estão guardadas no Museu Smithsonian, e são consideradas bens públicos.
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No passado, a NASA bem que tentou impedir, por meio de um processo judicial, que amostras do solo lunar coletadas por Aldrin e Armstrong fossem vendidas de forma privada, mas a agência acabou derrotada na ação.
Não é a primeira vez que um item que foi ao espaço e voltou chama tanta atenção de colecionadores particulares: em 2011, uma cápsula espacial da antiga União Soviética foi arrematada por US$ 2,9 milhões (R$ 15,72 milhões) – essa compra ainda é a recordista no setor.
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