A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou, na sexta-feira (2), o primeiro caso de varíola dos macacos em uma unidade prisional do Rio de Janeiro. A identidade do paciente e detalhes do quadro não foram divulgados. 

Segundo informações da Agência Brasil, outros seis casos suspeitos foram identificados. Equipes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp) estão vistoriando celas para buscar outros possíveis casos da doença. 

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Varíola dos Macacos
Teste varíola dos macacos. Imagem ilustrativa: Shutterstock/Tatiana Buzmakova

A Seap também acrescentou que os protocolos de vigilância sanitária foram ativados e os servidores da unidade prisional receberam orientações sobre as medidas de prevenção. 

De acordo com atualização do Ministério da Saúde sobre a situação epidemiológica do vírus, até quinta-feira (1º), 5.197 casos haviam sido confirmados e 5.320 casos são suspeitos. 

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Brasil e varíola dos macacos 

Recentemente, o Brasil registrou a segunda morte por varíola dos macacos. O óbito ocorreu no Rio de Janeiro e, segundo a Secretaria municipal de Saúde de Campos, a vítima apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da doença. 

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Há poucos dias, os EUA também registraram uma morte relacionada à doença, a primeira no país. Cerca de 90 países onde a varíola dos macacos não é endêmica já relataram mais de 478 mil casos da doença viral. As mortes fora da África, onde o vírus é endêmico, são raras. Países não endêmicos que relataram mortes por varíola incluem Brasil, Cuba, Equador, Índia e Espanha, de acordo com levantamento da Reuters

No final de agosto, o Ministério da Saúde informou que recebeu o primeiro lote de tecovirimat, antiviral aprovado para o tratamento da varíola dos macacos no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também liberou o uso da vacina Jynneos/Imvanex.

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