O Twitter comunicou, na última quarta-feira (7), que começou o processo de ampliação da ferramenta Birdwatch, responsável por inserir notas de esclarecimento em tuítes suspeitos de propagar fake news.

O funcionamento do Birdwatch se dá por usuários anônimos que investigam e identificam possíveis notícias enganosas e a contextualizam e a esclarecem com uma informação logo abaixo do tuíte original.

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Somente as postagens marcadas como úteis são consideradas pela plataforma. A nova atualização, por sua vez, expande as notas de esclarecimento criadas pelos usuários da ferramenta.

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O Birdwatch teve seus testes iniciados em 2021, mas, por ora, está disponível somente nos EUA. Porém, o Twitter deixou claro sua pretensão de estender o serviço. “Nosso objetivo é expandir o Birdwatch para a comunidade global”, disse no comunicado.

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Birdwatch adiciona notas explicativas em tuítes suspeitos (Imagem: Divulgação/Twitter)

Atualmente, o Birdwatch possui 15 mil colaboradores, sendo que o Twitter confirmou passará a aceitar mil novos membros por semana. Contudo, para participar, o usuário precisa ter número de telefone verificado nos EUA, nenhuma violação recente das regras do Twitter e uma conta com, ao menos, seis meses de existência.

Mas não são todos os elegíveis que podem sair escrevendo em tuítes suspeitos. Cada novo usuário do Birdwatch inicia na plataforma com zero pontos. Conforme ele vai identificando postagens enganosas, essa pontuação aumenta. Quando chega em cinco, ele está apto a escrever comentários.

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Aptos ao Birdwatch precisam pontuar para fazerem comentários (Imagem: Divulgação/Twitter)

Segundo pesquisas realizadas pelo Twitter, as pessoas que leram comentários feitos pelo Birdwatch foram 40% menos propensas a concordar com os comentários, em comparação com quem não teve acesso à nota de esclarecimento.

Imagem destacada: Shutterstock

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