O vídeo de uma BMW batendo contra uma parede de concreto em alta velocidade viralizou na semana passada, reunindo mais de 2,5 milhões de visualizações até aqui no YouTube. O modelo E39 Touring foi conduzido remotamente usando um headset de realidade virtual, reforçando que os avanços na tecnologia já permitem criar conteúdos impressionantes.

Apesar de acidentes assim não serem tão comuns, a ideia era mostrar como um automóvel se comporta ao encontrar uma barreira sólida a 150 km/h.

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A equipa francesa do canal Vilebrequin foi a responsável pelo clipe. O teste foi conduzido em um percurso de um quilômetro e acelerando o carro ao máximo. O plano inicial era atingir 200 km/h, porém, o tamanho da pista impediu o feito.

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Ainda assim, a prova foi três vezes mais rápida que os testes de colisão mais comuns, que na Europa são feitos a 50 km/h, segundo as normas do EuroNCAP. 

Vídeo mostra como é bater em um muro de concreto a 150 km/h
Imagem: YouTube/Reprodução

O que acontece com o corpo humano?

O grande problema das colisões em alta velocidade é a parada repentina, que não costuma acabar bem para o corpo humano em função do salto na força G (a aceleração que sentimos devido à força da gravidade). Mesmo que o veículo estivesse menos danificado com o impacto, o ocupante provavelmente não teria suportado a desaceleração de 150 km/h a 0 km/h (o mesmo também vale para a queda de um avião, por exemplo).

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Outro exemplo de efeito colateral é o chamado “efeito chicote”. O movimento da cabeça dos passageiros é tão forte nesse tipo de situação que o cérebro literalmente bate contra o crânio com força, o que pode gerar lesões gravíssimas.

No fim, para ser justo, é importante ressaltar que o cenário retratado no vídeo é o pior possível. A própria velocidade não é permitida na maioria das rodovias (com exceção de alguns trechos da Autobahn, na Alemanha). Talvez um exemplo que ilustre bem o caso é quando um veículo é atingido repentinamente quando está parado no acostamento.

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O impacto mostrado no vídeo abaixo chegou perto dos 64 G. Como comparação, o desmaio já é quase inevitável em cerca de 6G (seis vezes a força da gravidade).

Imagem principal: YouTube/Reprodução

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