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Na noite deste quarta-feira (23), Júpiter começa um processo pelo qual seu movimento para o oeste através do céu noturno é interrompido, e o astro retoma sua trajetória normal para leste, concluindo seu “laço” retrógrado – assim chamado porque, durante o curso percorrido, o planeta parece formar um laço no céu.
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Essa inversão de direção é um fenômeno que todos os planetas do Sistema Solar sofrem periodicamente. Segundo o site In-The-Sky.org, no caso daqueles cujas órbitas são mais externas que a da Terra (Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), isso se dá poucos meses depois de passarem pela oposição, que é quando eles estão do lado oposto do Sol em relação ao nosso planeta (que fica entre os dois corpos celestes).
Ainda de acordo com o guia de orientação do céu noturno, o reajuste de direção de Saturno, que começou seu movimento retrógrado em 28 de julho, começará às 20h15 (pelo horário de Brasília).

O colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), explica que o movimento retrógrado dos planetas é apenas ilusório e é causado pelo curso da Terra em torno do Sol. À medida que ela circunda o astro, nossa perspectiva muda, e isso faz com que as posições aparentes dos objetos celestes se alterem de um lado para o outro no céu, o que se sobrepõe ao movimento de longo prazo do planeta em direção ao leste através das constelações.
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“Por estar em uma órbita mais interna e, consequentemente, mais rápida, a Terra ultrapassa Júpiter a cada 399 dias. E quando isso acontece, Júpiter parece estar caminhando no sentido contrário no céu por alguns dias. Isso ocorre com todos os planetas com órbitas mais externas à Terra”, descreveu. Quanto mais longe do Sol, mais tempo o planeta passa em movimento retrógrado.
A animação abaixo ilustra isso, com a flecha mostrando a linha de visão da Terra para um planeta, e o diagrama à direita mostrando o aparentemente movimento do objeto através do céu pela nossa perspectiva de visão.

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