Grupos da sociedade civil que possuem parceria com o Twitter, como Anti-Defamation League (ADL) e NAACP (National Association for the Advancement of Colored People) estão preocupados com as decisões de Elon Musk no comando da rede social.

De acordo com a ADL, o bilionário havia se comprometido a não reintegrar nenhum usuário que havia sido banido do Twitter sem que um processo claro e transparente fosse estabelecido e concluído. 

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No entanto, nesta semana Elon Musk restabeleceu a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e concedeu a permissão de volta à rede social para o rapper Kanye West. 

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A ADL apontou que a atitude de Musk é “perigosa e inconsistente” e que “levantou preocupações”. Trump foi banido por apoiar o episódio de invasão ao Capitólio em janeiro de 2021, enquanto West saiu da plataforma por publicações antissemitas.

Elon Musk fez uma enquete em seu perfil no Twitter para decidir sobre o retorno de Trump. A pesquisa recebeu mais de 15 milhões de votos, e o apoio à volta do ex-presidente ganhou de 52% a 48%. Apesar de ter sua conta de volta, o Trump ainda não fez nenhuma publicação na rede social. 

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“Esta decisão é perigosa e inconsistente com o que Musk havia indicado anteriormente ao nosso grupo. Isso nos obriga a pensar se ele está falando sério sobre proteger a plataforma do ódio, do assédio e da desinformação“, disse o diretor da ADL, Jonathan Greenblatt.

Imagem: Shutterstock

Após a decisão, a NAACP está pedindo que anunciantes deixem o Twitter. A Associação de Anunciantes Nacionais dos Estados Unidos apontou que não comenta assuntos sobre negócios específicos. 

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Além do retorno de perfis polêmicos, as organizações civis também estão preocupadas com as demissões em massa da rede social. Segundo a ADL, os desligamentos afetaram os padrões de moderação do Twitter, fazendo o “ódio e a desinformação” se proliferarem.

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