Quando você compra um pacote de internet, geralmente a operadora já oferece um roteador para instalar junto. Essa modalidade se chama comodato e é bem conveniente, porque você não precisa se preocupar com adquirir um aparelho nem aprender a instalá-lo. Só que isso também tem suas desvantagens.

Pensando nisso, o Olhar Digital preparou uma lista com cinco motivos para você trocar de roteador. Eles vão desde deixar o Wi-Fi mais forte até mais seguro (e funcionando melhor).

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Wi-Fi mais forte

Pessoa segurando e usando smartphone abaixo de um logo de Wi-Fi
Roteadores de loja costumam suportar bandas maiores que os oferecidos por operadoras (Imagem: iStock/Tonktiti)

Algumas operadoras até oferecem roteadores que dão conta de suportar um sinal forte de Wi-Fi. Outras, não. Aí, de que adianta você pagar por uma internet, por exemplo, de 200 megas, se o roteador não aguenta “espalhar” essa velocidade pela rede?

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A dica aqui é você checar as especificações do roteador que a operadora ofereceu e compará-las à velocidade da internet que você contratou. Se o modelo não der conta, seria interessante comprar um que dê (ou diminuir a velocidade do seu plano).

Caso você tenha um notebook com Windows 10, dá para verificar a intensidade do sinal Wi-Fi pela sua casa ou apartamento. Se o sinal estiver fraco, mesmo depois de mudar a posição do roteador, seria vantajoso comprar um mais potente.

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Melhor controle parental

Pessoa conectando cabo de rede atrás de um roteador
Roteadores de loja têm mais recursos voltados para controle parental (Imagem: Reprodução)

Os roteadores comprados em loja oferecem diversas opções para controle parental. Sim, existem aplicativos para celular e computadores que fazem isso. E sim, alguns roteadores das operadoras também tem opções para isso. Mas os recursos dos modelos de loja, além de serem mais variados, funcionam melhor.

Os roteadores TP-Link, por exemplo, têm recursos voltados para isso. E dá para configurar por meio do aplicativo TP-Link Tether (disponível para Android e iPhones) ou da página de gerenciamento “tplinkwifi.net“, que você acessa pelo navegador.

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Se você estiver com dúvidas sobre isso, confira o guia completo do Olhar Digital sobre como configurar um roteador TP-Link.

Mais recursos para criar uma rede para convidados

Close num access point da TP-Link ao lado de um enfeite de Natal
Criar uma rede Wi-Fi para convidados é mais conveniente e seguro para o host (Imagem: Misha Feshchak/Unsplash)

Criar uma rede Wi-Fi para convidados é não só mais conveniente, como mais seguro para você (e as demais pessoas da casa, caso não more sozinho). Mas nem todos os modelos de roteadores oferecidos por operadoras têm suporte para isso.

Em contrapartida, a maioria dos modelos de roteador que podem ser comprados em lojas conseguem criar esse tipo de rede. Ao criá-la, você permite que convidados acessem seu Wi-Fi com uma senha personalizada. E pode desligá-la quando quiser.

Assim, você protege seus arquivos e dispositivos, já que não precisa colocar sua senha pessoal nos aparelhos dos outros.

Priorização de largura de banda

Pessoa teclando em notebook ao lado de um roteador numa mesa
Recursos de priorização de largura de banda funcionam melhor em roteador de loja (Imagem: Reprodução)

Assim como os recursos de controle parental funcionam melhor em roteadores de loja, os de priorização de largura de banda também. Isso se chama QoS, sigla em inglês para Quality of Service (“qualidade do serviço”, em tradução livre).

Configurar o QoS de um roteador é explicar ao aparelho quais aplicativos e dispositivos podem morder pedaços maiores da banda da internet. Por exemplo: você pode determinar que o aplicativo da Netflix seja a prioridade, para que a qualidade da imagem não caia enquanto assiste.

Alguns modelos ainda oferecem recursos mais avançados de QoS, para que você customize como o aparelho lida com tipos diferentes de tráfego de dados no Wi-Fi.

Talvez você precise pesquisar como configurar o QoS no seu roteador, mas algumas marcas facilitam isso (por exemplo, a TP-Link tem uma página que explica). E se você estiver curioso sobre configurações no aparelho, pode conferir esta lista do Olhar Digital que traz seis ajustes que todo mundo precisa fazer no roteador de casa.

São mais seguros

Roteador em cima de uma mesa e perto de uma janela
Por não ter associação a operadoras, os roteadores de lojas são mais seguros e eficientes (Imagem: Reprodução)

Por fim, mas não menos importante: roteadores de loja são mais seguros que os oferecidos pelas operadoras. É que, neste caso, é a fabricante que controla o firmware do roteador (o programa que faz o aparelho funcionar).

Por não estar afiliada a alguma operadora, a fabricante do roteador pode manter o aparelho seguro (e mais eficiente) via atualizações diretas. E ele vai funcionar com a internet fornecida por qualquer operadora.

No caso de um roteador fornecido por uma empresa de internet, se o equipamento tiver algum tipo de problema, ela vai precisar contatar a fabricante e solicitar o conserto. Ou seja, é um processo mais burocrático e demorado.

Em suma, um roteador comprado em loja é mais seguro e seu firmware funciona melhor do que os fornecidos pelas operadoras.

Se estiver pensando em trocar o seu roteador, mas está em dúvida sobre qual pegar, o Olhar Digital te explica como escolher o roteador ideal.

Imagem: Getty Images

Fonte: Make Use Of

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