A espaçonave russa Soyuz sofreu um vazamento na última semana na Estação Espacial Internacional (ISS). Uma inspeção revelou um pequeno furo de 0,8 mililitros que pensava-se ter sido o responsável pelo vazamento e teria sido causado por um meteorito Gemind, entretanto essa hipótese foi descartada.

O vazamento do gás de arrefecimento aconteceu no dia 14 de dezembro, mesmo dia da chuva anual de meteoros Geminídeos teve seu pico máximo. Entretanto, a direção percorrida por ela não coincide com a trajetória da estação espacial e da espaçonave.

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“Observamos as chuvas de meteoros que estavam ocorrendo. Tanto a equipe de trajetória em Houston quanto a equipe de trajetória em Moscou confirmaram que não era das chuvas de meteoros; estava na direção errada” explicou Joel Montalbano, gerente do programa da Estação Espacial Internacional da NASA, durante uma coletiva de imprensa ontem, 22.

Mas a possibilidade de um detrito ter causado o buraco ainda não foi descartada. Existe a possibilidade que ele tenha sido causado por um pedaço de lixo espacial. Segundo Montalbano e Sergei Krikalev, diretor dos programas de voos espaciais tripulados da Rússia, um buraco do tamanho do encontrado na espaçonave Soyuz provavelmente pode ter sido causado por um objeto tão pequeno que seria irrastreável do solo.

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A expectativa da Roscosmos era que a espaçonave pudesse fazer uma viagem de retorno tripulada em março do próximo ano. A agência está avaliando se o veículo, que aparentemente não tem mais líquido de arrefecimento, estará à altura dessa tarefa. Porém, essa resposta provavelmente só virá no final do mês.

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Segundo as autoridades russas, caso a espaçonave Soyuz não seja considerada apta para realizar a viagem, outra Soyuz será lançada do Cosmódromo de Baikonur, administrado pela Rússia, no Cazaquistão, para trazer os cosmonautas Prokopyev, Petelin e Rubio para casa.

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