Muitos motoristas são adeptos de aplicar o insulfilm nos vidros do carro para trazer mais privacidade, segurança e até para manter o interior do automóvel mais “fresquinho”. Para 2023, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) alterou algumas regras que controlam o uso das películas.

Confira abaixo o que muda para não ser pego de surpresa pela fiscalização das autoridades.

O que muda?

Como de costume, o órgão trabalha para conter o uso de produtos de qualidade inferior e fora dos padrões mínimos no mercado nacional, que mais atrapalham do que ajudam o condutor.

Aplicação de insulfilm no vidro traseiro de um veículo.
Imagem: Africa Studio/Shutterstock
  • Agora, não há mais exigência de grau mínimo de transmitância luminosa (a quantidade de luz que passa pelo material) nos vidros considerados não cruciais para a visão do motorista, ou seja, o vidro traseiro e laterais traseiros.
  • Vale lembrar que antes a regra previa pelo menos 28% de luz passando por essas películas. 
  • De resto, a transmitância mínima de 70% continua valendo para o para-brisa e vidros laterais dianteiros.
  • A fiscalização desses índices é realizada de duas maneiras pelos reguladores: usando medidores especiais ou verificando o certificado de conformidade do produto que deve seguir a norma ABNT NBR 9491.

Fui parado com insulfilm fora do padrão, e agora?

Se for pego circulando com películas fora das regras ou sem um certificado válido de qualidade, o motorista pode levar multa, cinco pontos na carteira de habilitação e até ter o veículo retido, segundo o parágrafo XVI do Art. 230, já que a infração é considerada grave.

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No fim, a Polícia Rodoviária Federal também ressalta para os perigos de optar por modelos inferiores ou os muito escuros. Esse tipo de insulfilm pode atrapalhar a visibilidade do condutor na chuva ou a noite na estrada, aumentando o risco de acidentes.

Imagem principal: Bhakpong/Shutterstock

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