Um importante investidor britânico da Alphabet pediu que o Google faça mais demissões para lidar com “o forte crescimento do quadro de funcionários de 2022”.
O investidor em questão é Sir Chris Hohn, fundador da The Children´s Investiment Fund Management (TCI, na sigla em inglês), que detém uma participação de US$ 6 bilhões da Alphabet, controladora do Google.
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Em uma carta escrita por ele em 20 de janeiro, Hohn avalia como uma decisão acertada a demissão de 12.000 funcionários do Google, mas pede que Sundar Pichai, CEO da Alphabet, vá além, demitindo mais funcionários para resolver as contrações em larga escala feitas pela empresa ao longo de 2022.
Em novembro do ano passado, o investidor já havia escrito uma carta para Pichai pedindo por demissões e reduções de salários. E de fato foi o que aconteceu, além das demissões, o CEO da Alphabet anunciou nessa semana que executivos terão bônus reduzidos.
Hohn escreveu que a Alphabet mais que dobrou a quantidade de funcionários nos últimos cinco anos, sendo que mais de 30.000 funcionários contratados nos nove primeiros meses de 2022.
“Nos últimos 5 anos, a Alphabet mais que dobrou seu quadro de funcionários, adicionando mais de 100.000 funcionários, dos quais mais de 30.000 foram adicionados apenas nos primeiros 9 meses de 2022. A decisão de cortar 12.000 empregos é um passo na direção certa, mas nem mesmo reverte o forte crescimento do quadro de funcionários de 2022. Em última análise, a administração precisará ir além”, escreveu.
O investidor ainda recomendou que a força de trabalho fosse reduzida para manter cerca de 150.000 funcionários, o equivalente a uma redução total de 20% da força de trabalho da empresa. Considerando os 12.000 funcionários já demitidos, a Alphabet precisaria demitir mais 28.000 pessoas para alcançar a porcentagem recomendada por Hohn, o que resultaria no desligamento de 40.000 funcionários.
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