A Xiaomi escolheu a MWC 2023 para revelar mais detalhes sobre o CyberOne, seu robô humanoide de quase 1,80 m. Projetado como resposta ao Tesla Bot, o produto foi apresentado pela primeira vez em público.

  • O desenvolvimento do robô combinou tecnologias de diferentes áreas, como biomecatrônica, Inteligência Artificial (IA), ‘big data’ e cognição biônica.
  • Esse é o segundo robô construído pela Xiaomi Robotics Lab, divisão robótica da empresa — o primeiro foi o CyberDog, lançado em 2021.
  • O CyberOne tem um “rosto” formado por um painel OLED curvo que expressa “emoções”.
  • Ele consegue enxergar o mundo em 3D com câmeras e ouvir tudo que acontece ao redor usando dois microfones.
  • Equipado com braços e pernas, o CyberOne pode manter o equilíbrio enquanto caminha e suporta até 21 graus de liberdade de movimento em 13 articulações.
  • Ele tem 1,77 cm de altura, pesa 52 kg e pode carregar até 1,5 quilos de peso em cada mão, diz a fabricante.
O produto é uma espécie de companheiro para CyberDog, o cão ciborgue da Xiaomi. Imagem: Reprodução/Twitter

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Talvez seu recurso mais atraente seja o mecanismo de reconhecimento ambiental e o de identificação de emoções humanas. Segundo a Xiaomi, o CyberOne pode reconhecer 85 tipos de sons ambientais e identificar até 45 classificações de emoções humanas. Ele pode até confortar uma pessoa em momentos de tristeza, acrescenta a fabricante.

“(o CyberOne) é um símbolo da dedicação da Xiaomi” em apostar em novos tecnologias “nunca antes vistas”, disse o CEO da empresa chinesa, Lei Jun, durante a apresentação.

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Anunciado em agosto de 2022, o CyberOne conta ainda com sistema de reconhecimento de palavras e consegue até reconhecer diferentes tipos de vozes. Já o Tesla Bot, por sua vez, foi projetado para outro propósito. Segundo Elon Musk, ele pode realizar tarefas mais básicas e, em tese, substituir humanos em trabalhos perigosos ou repetitivos.

Quanto vai custar?

Apesar de já ter sido apresentado, isso não significa que o robô humanoide da Xiaomi já esteja perto de ser vendido nas lojas. Só o custo de construção de uma unidade, segundo o CEO, pode ultrapassar o equivalente a R$ 530 mil. Pelo menos por enquanto, tudo indica que a gigante chinesa continuará aprimorando seu trabalho para um lançamento comercial no futuro.

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Imagem principal: Divulgação/Xiaomi

Com informações do El Comercio

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