Pix é o meio de pagamento mais usado no Brasil em 2022, diz Febraban

Ao todo, foram 24 bilhões de transações realizadas por essa forma de transação
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi 29/03/2023 17h54, atualizada em 30/03/2023 21h39
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Em 2022, o Pix foi o meio de pagamento mais usado no Brasil, segundo levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), baseando-se em dados do BC (Banco Central) e da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Foram 24 bilhões de transações no ano e, em média, 66 milhões de operações diárias. O acumulado de 2022 supera as transações com cartão de débito, boleto, DOC, TED e cheques somadas.

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Pix no Brasil

Lançado em 2020, o sistema de pagamentos instantâneo fez sucesso no Brasil – dado que o levantamento da Febraban comprova – e é o predileto para transações de valores menores. Isso já era previsto quando o sistema foi lançado.

As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira.

Isaac Sidney, presidente da Febraban

No ano passado, o sistema perdeu apenas para o TED no volume financeiro total. Enquanto o TED acumulou R$ 40,7 trilhões em transações, o Pix teve R$ 10,9 trilhões.

Mais informações do levantamento

  • O terceiro meio de pagamento que acumulou o maior volume em transações no Brasil foi o boleto, com R$ 5,3 trilhões;
  • Já no número de transações, o cartão de crédito foi o segundo colocado em 2022, logo abaixo do Pix; o meio de pagamento teve 18,2 bilhões de operações;
  • O terceiro colocado foi o cartão de débito, com 15,6 bilhões;
  • No boleto, foram quatro bilhões de operações;
  • O TED foi utilizado 1,01 bilhão de vezes;
  • Os cheques tiveram 202,8 milhões de operações;
  • O último colocado foi o DOC, que contou com 59 milhões de usos.

Tudo sobre o Pix

  • Pix é uma forma de pagamento instantânea e foi lançada em 2020;
  • O sistema foi criado pelo BC (Banco Central) e os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos;
  • O Pix pode ser realizado a partir de conta-corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga;
  • É possível fazer transferências informando apenas o número de celular ou CPF da pessoa que vai receber o valor – o que já causou golpes no Brasil – ou de chaves aleatórias, criadas pelo usuário para ficarem disponíveis por tempo limitado;
  • Diferente de outras formas de pagamento, que podem levar dias para serem concluídas, ou não funcionam aos finais de semana, ou feriados, o Pix está disponível diariamente, 24 horas por dia, e o pagamento é feito de acordo com o limite estabelecido pelo usuário.

Imagem destacada: Divulgação

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.

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