Ciclone bomba e tempestade: Sudeste e Sul em alerta para o fim de semana 

Se a formação do ciclone se confirmar, o fim de semana pode ser marcado por tempestades
Lucas Soares30/03/2023 11h52, atualizada em 30/03/2023 15h23
ciclone
Imagem: Reprodução
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O primeiro fim de semana de abril vai ser marcado por uma grande ventania vinda das regiões costeiras no Sul e Sudeste do Brasil. Uma nova frente fria deve se formar a partir desta sexta-feira (31), decorrente de um ciclone extratropical que pode causar a formação de um ciclone bomba. 

De acordo com o Climatempo, se a formação do ciclone se confirmar, o fim de semana pode ser marcado por tempestades. No sábado (1), uma frente fria avança na costa sudeste, chegando em São Paulo e Rio de Janeiro no domingo (2).

As temperaturas também devem cair na região centro-sul do país, como consequência da massa de ar frio. A chuva também deve ser intensa nos estados do sudeste durante os dois dias do fim de semana, segundo o Inmet.

O que é um ciclone? 

Ciclones extratropicais são fenômenos que ocorrem nas zonas temperadas do planeta, que no hemisfério sul ficam entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. No Brasil, isso engloba a região sul do país.

Eles se formam quando há diferenças na temperatura do ar, direção e velocidade dos ventos numa pequena região ou camada atmosférica. Com isso forma-se uma área de baixa pressão atmosférica, ou seja, o “peso” da coluna de ar sobre a superfície diminui.

Leia mais:

Isso causa o aumento dos ventos, já que estes se deslocam sempre de áreas de alta pressão para as de baixa pressão. Também faz com que o mar fique mais agitado, já que com a pressão menor o nível da água sobe, gerando grandes ondas.

Ciclone bomba

Um ciclone é classificado como “bomba” quando essa queda de pressão é rápida demais, da ordem de 24 Hectopascais (HPa, a unidade usada para medir a pressão atmosférica) em 24 horas ou menos.

Quanto maior a queda de pressão, mais fortes são os ventos gerados. O nome foi cunhado por Fred Sanders, professor do MIT, devido à sua capacidade de causar grande destruição em um curto espaço de tempo, como a explosão de uma bomba.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.