As grandes demissões geradas pela crise tecnológica afetaram diversas big techs ao redor do mundo, mas esse cenário é um pouco mais delicado nos países da Europa. As leis trabalhistas de alguns países impedem, de certa forma, que os funcionários sejam demitidos de forma brusca – gerando pressões das empresas para que os empregados entrem em acordo.

As rodadas de demissões da Amazon e do Google, até o momento, foram focadas (mas não exclusivas) nos Estados Unidos. Agora, as empresas lutam para conseguir reduzir o quadro de funcionários na Europa.

publicidade
  • Nos EUA, é permitido o decreto de cortes em massas no decorrer de meses, e assim a maioria das empresas o fizeram.
  • Já em alguns países da Europa, as leis trabalhistas asseguram que esses cortes não aconteçam sem consultas prévias aos grupos de interesse desses funcionários. Dentre os países da União Europeia, a França e a Alemanha apresentam leis trabalhistas mais rígidas.

Leia mais:

Na França, a Alphabet, dona do Google, negocia possíveis saídas voluntárias de seus funcionários por meio da oferta de indenizações possivelmente generosas. Já a Amazon induziu alguns gerentes seniores a se demitirem, pendurando até um ano de salário – concedendo licença aos funcionários, de forma que suas ações possam ser adquiridas e pagas como bônus.

publicidade

O Google em si, por sua vez, está negociando com conselhos de empresa – como prevê a lei que obriga o acordo entre os lados, antes que haja decretos de demissões por parte da companhia interessada. Essa solicitação requer prazo de análise para validação da ação, que inclui coleta de informações, negociações e avaliação desse recurso.

Com informações de Bloomberg

publicidade

Imagem destacada: VDB Photos/Shutterstock

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!