O Ministério do Comércio da China disse nesta sexta-feira (7) que a proibição do TikTok na Austrália é “discriminatória” e prejudica os interesses das empresas e do público. Em comunicado, ela solicitou que o país australiano trate todas as empresas de maneira justa, não apontando apenas para o app da ByteDance

O que aconteceu? 

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  • A Austrália anunciou oficialmente o banimento do TikTok de celulares do governo na última terça-feira (4); 
  • O país se baseou nas questões de segurança já apontadas por outros países e tomou a decisão após a conclusão de uma revisão do departamento de Assuntos Internos; 
  • Além da Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Canadá, Bélgica, França, Escócia, Comissão Europeia e Otan já proibiram o aplicativo em celulares oficiais.  

Leia mais! 

A Austrália tratou o TikTok de maneira diferente de outras plataformas de mídia social e adotou medidas restritivas discriminatórias, que não são favoráveis à manutenção da segurança nacional da Austrália. 

Trecho do comunicado.

A China também instou a Austrália a criar um ambiente favorável para a cooperação econômica e comercial bilateral. 

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Imagem: salarko/Shutterstock

Por que estão banindo o TikTok de celulares ligados ao governo? 

O TikTok enfrenta escrutínio nos EUA e na UE (União Europeia) por autoridades acreditarem que o processo de coleta de dados da plataforma pode trazer riscos à segurança nacional, entregando informações privilegiadas ao governo chinês. 

Nos EUA, senadores até lançaram um projeto de lei que bane definitivamente o app do país. Embora o CEO da rede social, Shou Zi Chew, já tenha discutido em audiência com o Comitê de Energia e Comércio da Câmara para sanar os receios do governo americano, o PL segue em desenvolvimento, já que os argumentos do diretor não convenceram os legisladores. 

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Vale pontuar que esse não é o único conflito que o TikTok enfrenta na Justiça:

  • Uma ONG Portuguesa decidiu processar a rede afirmando que ela lucra com menores de idade;
  • O governo do Vietnã também notificou a rede social explicando que o conteúdo “tóxico” da plataforma de vídeos curtos “representa uma ameaça à juventude, cultura e tradição do país”. 

Com informações da Reuters

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