E a NASA segue testando a vida fora de nosso planeta, mais especificamente em Marte. Desta vez, a agência espacial criou, com impressora 3D, uma verdadeira casa, com quatro quartos e até academia.

A partir de junho, quatro pessoas viverão neste espaço, confinadas por um ano, justamente para simular como seria viver no planeta vermelho. Os escolhidos poderão ajudar em missões futuras.

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O habitat se chama Mars Dune Alpha, foi apresentado nesta terça-feira (11) e está instalado no espaço de pesquisa do Centro Espacial Johnson da NASA, em Huston, Texas.

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Medindo desempenho e habilidades cognitivas, a agência espera entender melhor os recursos necessários para a primeira ida à Marte, segundo Grace Douglas, principal pesquisadora do programa CHAPEA, supervisora do experimento. Se faz importante por conta dos limites de peso restritivos nas missões, disse ela.

A casa

A casa possui 160 m², com fazenda vertical para cultivo de vegetais, sala dedicada a procedimentos médicos, área de relaxamento e estações de trabalho. Há ainda espaço externo que simula o ambiente de Marte. Ali, existem estação meteorológica, estufa e esteira, na qual os voluntários caminharão suspensos por correias.

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A área de treinamento servirá justamente para replicar o esforço e tempo necessários para atividades físicas em solo marciano.

Ainda não se sabe quem serão os escolhidos, mas é certo que não serão astronautas. Além disso, eles estarão sob constante estresse, com restrições de água, falhas de equipamento, dentre outros.

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Fabricação do habitat

O detalhe peculiar da casa marciana é sua fabricação, realizada por uma impressora 3D. “Esta é uma das tecnologias que a NASA está buscando para potencialmente construir habitats na superfície de outros planetas ou na Lua”, afirmou Douglas.

Lembrando que a missão à Marte ainda está distante. Além de termos a missão Artemis, que levará os humanos de volta à Lua, a expectativa do administrador da NASA, Bill Nelson, é de que a viagem até o planeta vermelho – que duraria vários anos – poderia ocorrer “no final da década de 2030”.

Com informações de France-Presse

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