O Disney+ divulgou na quarta-feira (10) seus resultados financeiros do primeiro trimestre do ano e revelou uma perda de 4 milhões de assinantes, 8% deles usuários da variante Hotstar — versão do streaming na Índia que representa quase um terço do total global de assinantes da plataforma

Embora a queda tenha sido maior na região da Ásia, a gigante do entretenimento também registrou um leve declínio (-1%) na América do Norte. 

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Resumo dos resultados: 

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  • Nos Estados Unidos e no Canadá, o Disney+ perdeu 300 mil assinantes no primeiro trimestre de 2023; 
  • Por outro lado, em mercados fora dos EUA, com exceção daqueles com suporte do Hotstar, o estúdio ganhou quase 1 milhão de assinantes; 
  • Mesmo com a queda, a empresa pôde observar um aumento anual de 13% na receita média de assinaturas devido suas opções mais caras de conteúdo; 
  • Atualmente, o Disney+ possui 157,8 milhões de assinantes. 

Estamos satisfeitos com nossas realizações neste trimestre, incluindo o melhor desempenho financeiro de nosso negócio de streaming, que reflete as mudanças estratégicas que estamos fazendo em toda a empresa para realinhar a Disney para crescimento e sucesso sustentados. 

Rober Iger, CEO da Disney. 

A queda de assinantes no Disney Plus da Índia ocorre devido ao estúdio ter perdido, no ano passado, os direitos de transmissão do principal campeonato de críquete indiano, o que levou muitos fãs do esporte a sair a plataforma. 

Prevendo um declínio — e entrando para a lista de big techs que realizaram demissões em massa — a companhia iniciou uma série de ajustes e estratégias, como a recém-anunciada fusão entre o conteúdo do Hulu e a plataforma principal e um aumento nos preços das mensalidades.  

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Vale lembrar que o Hulu não está disponível no Brasil, mas a decisão não irá acabar com os serviços separadamente, servindo apenas como estratégia para dar mais opções aos assinantes dos EUA. 

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