Ainda não tivemos a oficialização do iPhone 15, próxima geração dos flagships da Apple, mas ele deve aparecer em setembro.

Apesar disso, ele já causa ansiedade e comoção no mercado de tecnologia. Imagina-se que ele será o maior sucesso da empresa da maçã em anos, mas com porém nada legal para seus fãs: ele deve ser 20% mais caro que o iPhone 14 Pro, de 2022.

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Dan Ives, analista da consultoria WedBush, informa haver milhões de consumidores que não trocam seus smartphones entre três e cinco anos, cerca de 25% da base instalada de usuários da Apple, o que motivaria a troca pelo novo iPhone. Isso seria cerca de 250 milhões de aparelhos com possibilidade de substituição.

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Em nossa opinião, o mercado subestimou seriamente a enorme oportunidade de atualização da base instalada em torno do iPhone 14. Agora, existe ‘minisuperciclo’ do iPhone 15 à frente, com cerca de 25% da base de clientes de ouro da Apple sem atualizar seus celulares há mais de quatro anos.

Dan Ives, analista da WedBush
  • Ives está otimista, prevendo que a Apple poderá atingir avaliação de mercado de US$ 3,5 trilhões (R$ 16,9 trilhões);
  • Ou, ainda, superar os US$ 4 trilhões (R$ 19,4 trilhões) no ano fiscal de 2025;
  • Justamente pelo futuro iPhone (15?) e o Apple Vision Pro, headset de realidade mista que começa a ser vendido em 2024;
  • Vale lembrar que, no último dia 30, a companhia fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak alcançou os US$ 3 trilhões (R$ 14,5 trilhões) de valor de mercado, a primeira a alcançar o feito.

iPhone 15 20% mais caro?

O novo dispositivo pode trazer uma das maiores altas de preço em sua história. Isso é indicado por Ives, que indica, assim como outros especialistas, que haverá subida normal do valor dos iPhones, especialmente o Pro e Pro Max, topos de linha da empresa.

Nos EUA, especula-se que ele deve custar de US$ 100 (R$ 485,31) a US$ 200 (R$ 970,62). Esse seria o maior aumento desde o iPhone X, em 2017. Fontes da Forbes dão conta que o flagship pode custar de US$ 799 (R$ 3,87 mil) a US$ 1,1 mil (R$ 5,33 mil).

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Por sua vez, os modelos de maior capacidade (até 1 TB), como o iPhone 15 Pro Max, poderia chegar a até US$ 1,8 mil (R$ 8,73 mil).

Lembrando que esses são valores estimados nos EUA e podem ser maiores ou menores. Portanto, as quantias convertidas em Reais devem ser inferiores aos que serão praticados no Brasil, pois ainda não estão contando com impostos, possíveis modificações (como a inserção de bandeja para o chip SIM, etc.).

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Os especialistas indicam duas razões para a alta: o custo para produzir o iPhone é mais alto na Ásia há algum tempo; e falta de atualização nos preços do aparelho nos EUA, algo realizado apenas nos demais mercados, como na Europa.

O novo iPhone 15

Especula-se que o iPhone 15 terá quatro modelos: de entrada, (tela de 6,1″), Plus (6,7″), Pro (6,1″ e três câmeras traseiras) e Max (6,7″ e três câmeras traseiras) – ou seja, como é o modelo 14.

A Dynamic Island, ou Ilha Dinâmica em português, deve aparecer nos quatro modelos (no 14, somente o Pro e o Pro Max a possuem). Os quatro tipos devem ser mais pesados e mais grossos que a versão atual, segundo um funcionário da Foxconn, responsável pela produção do smartphone, em conversa com o ITHome. Isso deve ao aumento na capacidade da bateria.

Ele afirmou que o modelo de entrada terá até 18% a mais de espessura, enquanto o Pro Max deve ter 12% a mais, com bateria de 4.852 mAh.

Eles também deverão, enfim, abandonar a entrada Lightning para usar o padrão USB-C, exigido pela União europeia a partir de 2025.

Os modelos Pro deverão receber o chip A17, processador que pode ser o primeiro da Apple com tecnologia de três nanômetros, permitindo maior eficiência energética ao gerar menos aquecimento e menos consumo de energia.

Os iPhone 15 Pro e o Pro Max devem receber ainda lente periscópio, já presente em alguns dispositivos rivais. Com a ferramenta, o smartphone pode chegar a 10x de zoom óptico, enquanto os modelos Pro da linha 14 chegam a zoom óptico de 5x.

Com informações de Estadão

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