A Sony divulgou nesta quarta-feira (9) os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2023: com queda nos lucros, o conglomerado japonês vendeu menos PlayStations do que pretendia e também viu a divisão de filmes ter desempenho abaixo do esperado.
Os lucros operacionais para o período entre abril de junho de 2023 ficaram em 253 bilhões de yen (cerca de US$ 1,8 bilhão, ou R$ 8,8 bilhões em conversão direta). O número representou uma queda de 31% em comparação ao mesmo período do ano passado.
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Divisão de filmes teve queda considerável
Os lucros da divisão de filmes da Sony caíram em dois terços, e a empresa atribuiu o desempenho decepcionante à queda nas vendas de conteúdo para televisão e também para os custos elevados de marketing para filmes lançados em cinemas.
A gigante japonesa ainda prevê que a greve de atores e roteiristas de Hollywood vai resultar em vendas 3% abaixo do que a Sony esperava para o ano.
Menos PS5 do que o esperado, mas nada preocupante
Com 3,3 milhões de unidades vendidas, a Sony afirmou que as vendas do PlayStation 5 ficaram abaixo do esperado, mas, a partir de promoções feitas em julho, a comercialização do console reaqueceu. Ao todo, o console já vendeu 41,7 milhões de unidades desde o lançamento no fim de 2020.
A fabricante mantém a previsão de 25 milhões de unidades de PS5 vendidas durante o ano de 2023. Caso atinja o objetivo, será o melhor ano em vendas de um console da família desde o lançamento do primeiro PlayStation em 1994.
Para os próximos meses, uma das principais apostas da Sony é “Marvel’s Spider-Man 2”, que será lançado exclusivamente para o PlayStation 5 em outubro.
Outras divisões têm resultados variados
- A Sony é a líder global na fabricação de sensores de imagens, usados para as câmeras de smartphones e outros dispositivos.
- Por outro lado, a venda de smartphones próprios segue decepcionando: a Sony imaginava ver alguma recuperação já nesse trimestre, mas agora acredita que isso não acontecerá antes de 2024.
- Para o ano de 2023, a Sony mantém a previsão de queda de 10% nos lucros operacionais em comparação ao ano anterior, de acordo com a Reuters.
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