O X, antigo Twitter, voltou a crescer depois de meses de cortes de custos e perdas em receitas de publicidade. A declaração foi dada pela CEO da rede social, Linda Yaccarino, nesta quinta-feira (17). Essa foi a primeira entrevista dela à frente do cargo.

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X: em busca do ponto de equilíbrio

  • Segundo a CEO do X, a empresa está “perto do ponto de equilíbrio”.
  • “Coca Cola, Visa, State Farm, eles estão voltando – as últimas semanas foram de crescimento contínuo da receita”, disse Yaccarino.
  • Linda Yaccarino é ex-chefe de publicidade da NBCUniversal da Comcast e assumiu o posto anteriormente ocupado por Elon Musk justamente com o objetivo de recuperar as receitas provenientes de anúncios.
  • Recentemente, Musk disse que a verba desse setor caiu quase 50% e conta com uma “pesada carga de dívidas”.
  • Muitos anunciantes deixaram o Twitter após fortes críticas sobre a falta de controle em relação aos conteúdos postados nas redes sociais, especialmente fake news.
  • A ARK Invest, por exemplo, reduziu a participação da empresa na rede social em 47% desde a aquisição de Elon Musk (veja mais clicando aqui).

Rede social passou por uma série de demissões

  • O bilionário comprou o Twitter em outubro do ano passado, por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 212 bilhões), e logo em seguida promoveu uma série de demissões em massa para tentar equilibrar as contas da empresa.
  • Segundo o dono da rede social, os gastos foram reduzidos em US$ 1,5 bilhão, e a plataforma está a caminho de registrar US$ 3 bilhões em receita em 2023, contra US$ 5,1 bilhões em 2021.
  • Durante a entrevista desta quinta, Yaccarino afirmou que a equipe do X encolheu de quase 8.000 funcionários para apenas cerca de 1.500 trabalhadores desde a aquisição por Musk, segundo informações da CNN.

Associação ao nazismo é novo revés para o antigo Twitter

  • Apesar da volta de alguns anunciantes, o desafio do antigo Twitter ainda é gigante.
  • A organização sem fins lucrativos Media Matters for America documentou em um relatório publicado nesta quarta-feira (16) que anúncios de de marcas como Adobe, Gilead Sciences e Associação de Televisão da Internet e da Internet (NCTA) foram veiculados em uma conta que compartilhou conteúdo celebrando Hitler e o Partido Nazista.
  • Em função do caso, a NCTA e a Gilead anunciaram a suspensão de investimentos com anúncios na plataforma (veja mais sobre o assunto clicando aqui).
  • As denúncias vieram à tona logo após Linda Yaccarino prometer proteger as marcas de terem anúncios exibidos ao lado de conteúdos considerados prejudiciais.
  • O X disse que havia implementado controles adicionais de segurança da marca para anunciantes, incluindo a capacidade de evitar que seus anúncios fossem exibidos ao lado de “discurso de ódio, conteúdo sexual, obscenidade, spam e drogas”.

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