Durante muito tempo, exploradores buscaram por novos continentes. Baseados em observações, hipóteses e mitos, eles tentavam encontrar novas massas de terra. Séculos depois, uma nova porção de terra foi formalmente reconhecida com um continente, a Zelândia, mas ainda se sabe pouco sobre ela.

Muitos dos mapas múndi da era da exploração mostravam terras recém descobertas com precisão impressionante para época, mas, ao mesmo tempo, representavam continentes mitológicos e hipotéticos. 

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Um deles era o Australis Incognitus, um continente que acreditava-se ocupar boa parte do hemisfério sul. Isso porque se pensava que os dois hemisférios eram equilibrados, com distribuições de terra iguais entre eles.

Referências sobre esse continente datam da antiguidade e duram até o século 18, quando em 1769, James Cook viajou pelo Oceano Pacifico para observar o trânsito de Vênus e achar o Australis Incognitus. Ele chegou até a costa da Nova Zelândia e desistiu da busca, apontando que o país não era o que ele procurava. 

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No entanto, em 2017 foi anunciado a existência da Zelândia, bem abaixo de onde Cook pensou que estaria o hipotético continente.

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O continente zelândia

A Zelândia é uma massa de terra de aproximadamente 4,9 milhões de quilômetros quadrados, que engloba as ilhas da Nova Zelândia e Nova Caledônia. Sua área é maior que a Índia e a Groenlândia, mas a maioria dela está submersa no oceano.

Desde o século 19, já era especulada a existência de uma enorme plataforma continental abaixo da Nova Zelândia, mas as tentativas de encontrá-la começaram somente após a Convenção sobre o Direito do Mar da ONU entrar em vigor. Essa convenção permite que países reivindiquem a exploração de território além da Zona Econômica Exclusiva, desde que estejam em sua plataforma continental.

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Muito sobre esse novo continente continua um mistério, o que sabemos é que ele pertencia ao supercontinente Gondwana, tendo se separado há cerca de 85 milhões de anos. Os pesquisadores não sabem dizer se em algum momento ele esteve acima da superfície do mar, se sim, fica a dúvida do que poderia ter vivido nele.

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