Nesta quinta-feira (14), por volta das 4h da manhã (pelo horário de Brasília), um filamento magnético conectado às manchas solares AR3423 e AR3425 entrou em erupção. Como resultado, um jato de plasma – também chamado de ejeção de massa coronal (CME) – foi disparado em direção à Terra.

O evento foi registrado pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, e pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), uma espaçonave operada em conjunto pelas agências americana e europeia.

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Créditos: Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) via Spaceweather.com

De acordo com o guia de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, um forte impacto na atmosfera terrestre aguardado para domingo (17) pode causar tempestades geomagnéticas de classe G1 (fraca) a G2 (moderada) – em uma escala definida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) que vai de G1 a G5.

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São aguardadas auroras nas maiores latitudes da Terra

Nesta época do ano, segundo a plataforma, mesmo CMEs fracas são capazes de provocar auroras, como resultado do chamado efeito Russell-McPherron, que eleva a atividade geomagnética ao redor dos equinócios e causa rachaduras na magnetosfera do planeta, aumentando a ocorrência de auroras.

Geralmente, essas fascinantes luzes nos céus se formam nas latitudes mais altas do globo, como Islândia, Noruega, Finlândia e Groenlândia. No entanto, desta vez, observadores posicionados na região central do Canadá e no norte dos EUA também podem testemunhar auroras espetaculares.

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Infelizmente, as exibições de auroras não são os únicos efeitos provocados pelas CMEs. Dependendo da intensidade, elas também podem prejudicar os sistemas de comunicações (especialmente os sinais de rádio), danificar estações elétricas e até mesmo derrubar satélites da órbita da Terra.

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