Nesta quinta-feira (21), é comemorado o Dia da Árvore. A data foi escolhida por anteceder o início da primavera no Hemisfério Sul, que, dependendo do ano, pode ocorrer entre os dias 22 e 23 de setembro – em 2023, a estação mais florida de todas começa no sábado (23).

Aproveitando este dia tão importante de conscientização pela preservação do símbolo máximo da natureza, o Olhar Digital traz uma curiosidade sobre a maior árvore do mundo, que fica… não se sabe onde.

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É isso mesmo: a localização exata da maior árvore da Terra é um segredo a qual poucos têm acesso – e quem resolver se arriscar a descobrir, ousando de aproximar dela, pode ser até preso, além de pagar uma multa de US$5 mil (mais de R$24 mil, na cotação atual).

Como assim?! Vamos entender.

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Árvore mais alta do mundo fica na Califórnia – e só sabemos disso

Escondida nas profundezas do Parque Nacional e Estadual de Redwood, no norte da Califórnia, EUA, está uma impressionante sequoia gigante (Sequoia sempervirens), que entrou para o Guinness World Records  em 2006 como a árvore viva mais alta do mundo, com seus 115,92 metros de comprimento.

O fato de pertencer a esse parque é a única coisa que se sabe sobre a localização de Hyperion, como foi batizada. Mas o ponto exato é uma informação extremamente confidencial.

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Com o intuito de tentar proteger a árvore gigante, esse mistério nunca foi revelado publicamente – embora supostamente suas coordenadas tenham sido postadas por um site em 2015, o que levou a um aumento no número de visitantes do parque. Não há trilhas diretas fáceis para Hyperion, portanto, aqueles que querem tentar uma aproximação devem atravessar uma vegetação bastante densa.

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Proteção também para os visitantes do parque

Mesmo diante dessa dificuldade, dezenas de curiosos se mostraram determinados a chegar perto da árvore mais alta do mundo. Por essa razão, o Serviço Nacional de Parques decidiu fechar toda a área e anunciou a cobrança da pesada multa, além de possível detenção daqueles que infringirem a ordem de restrição.

“A invasão estava tendo um impacto na vegetação e, potencialmente, no sistema radicular da própria árvore que as pessoas estão indo visitar”, disse Leonel Arguello, chefe de Recursos Naturais do Parque, ao site SFGate. “Havia lixo e as pessoas estavam criando ainda mais trilhas laterais para fazer necessidades. Deixam papel higiênico usado e dejetos humanos – não é uma coisa boa, não é uma boa cena”.

A medida também visa proteger os próprios visitantes. Como não há uma rota definida de acesso, e um sinal irregular de GPS e celular, qualquer serviço de emergência teria muita dificuldade para resgatar alguém em perigo.

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