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O cimento, ingrediente fundamental no concreto, é um dos principais responsáveis pelas emissões de dióxido de carbono. Para resolver esse problema, diversas startups estão procurando a receita certa para produzir concreto com baixas emissões de dióxido de carbono. E a Microsoft busca ser uma compradora desses novos tipos de concreto.
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Segundo Sean James, diretor sênior de pesquisa de centros de dados da Microsoft, a indústria de centros de dados pode liderar a adoção dessas inovações no setor da construção.
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Em Quincy, Washington (EUA), a Microsoft está testando misturas de concreto futurísticas que esperam resultar em metade das emissões de dióxido de carbono do concreto tradicional.
No início deste ano, a empresa despejou diferentes tipos dessas misturas para endurecer em lâminas de concreto como parte de projeto-piloto. Os resultados serão analisados nos próximos meses para determinar se podem ser utilizados na construção de futuros centros de dados.
Cimento tradicional
- Normalmente, o cimento é produzido por meio da queima de calcário e outros materiais em um forno;
- Isso gera emissões de dióxido de carbono, tanto pela energia necessária para aquecer o forno quanto por reação química, que ocorre durante o aquecimento do calcário;
- A Microsoft está testando duas estratégias diferentes para reduzir essas emissões em Quincy:
- Uma das misturas de concreto é feita com cinzas de carvão e outros resíduos industriais, o que permitiria a redução do uso de cimento, que é mais carbono-intensivo;
- A segunda mistura é baseada em ideia do professor da Universidade do Colorado Boulder, Wil Srubar, que observou durante um mergulho que os recifes de coral e algas produzem calcário. As algas capturam CO₂ durante esse processo;
- Então, Srubar fundou a startup Minus Materials, que está trabalhando para comercializar essa tecnologia e fornecendo calcário para a Microsoft.
A Microsoft ainda não sabe quando e se esses materiais estarão prontos para serem utilizados em seus centros de dados.
Além disso, embora essas inovações possam ajudar a reduzir a poluição da cadeia de suprimentos da gigante do Vale do Silício, a maioria das emissões de carbono de um centro de dados ainda vem da energia consumida pelos servidores.
No entanto, se o projeto-piloto for bem-sucedido, isso poderia ser avanço significativo para a Microsoft em seu objetivo de se tornar carbono negativa até 2030, retirando mais CO₂ da atmosfera do que emite como empresa.
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