Usuários do Snapchat, como das demais plataformas digitais, têm postado relatos sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Porém, a ferramenta de mapa do aplicativo (Snap Map) está sendo considerada uma fonte importante para registros mais autênticos por parte dos palestinos, que vivem na pele a destruição do lugar onde moram.

A guerra (em especial, os bombardeios no território) já resultou em milhares de mortes palestinas, desde o dia 7 de outubro. Dentre as vítimas, dezenas de jornalistas, algo que afeta drasticamente o compartilhamento de informações mais detalhadas sobre os conflitos para o restante do mundo.

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A situação desafiadora para o jornalismo se dá em paralelo com uma onda avassaladora de desinformação nas redes sociais. Nesse sentido, usuários do TikTok e do X (antigo Twitter) têm incentivado o uso da ferramenta de mapa do Snapchat para quem quiser acompanhar o que está acontecendo em Gaza diretamente pelos registros de cidadãos locais.

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Ou seja, para ter uma visão mais autêntica da triste rotina no território que, além de ser alvo constante de mísseis, sofre com bloqueio total para as pessoas conseguirem alimentos, água e energia. O Snap Map permite, inclusive, uma compreensão do que está acontecendo de um modo que pode contrastar com o que é veiculado pela mídia tradicional.

Limites de plataformas em Gaza

Outros serviços de mapeamento, como Google Maps e Apple Maps, limitaram recursos na região a pedido das Forças de Defesa de Israel. O Google desativou as atualizações de tráfego ao vivo em Israel e na Faixa de Gaza no Maps e no Waze, por exemplo.

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O Snapchat relatou ter ocorrido um aumento nos posts feitos por usuários de Gaza desde 7 de outubro. A empresa disse ainda que mais pessoas de todo o mundo estão visualizando conteúdos da região.

Outro ponto importante é que o Snap Map é gratuito e pode ser acessado diretamente do navegador. O Snapchat informa que continuará permitindo aos usuários compartilhar suas próprias experiências em Gaza, monitorando de perto pontos críticos para não permitir desinformação ou incitação à violência.

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Via TechCrunch