Especialistas afirmam que o Sol lançou um jato de plasma em direção à Terra que poderia desencadear uma tempestade geomagnética no planeta esta noite.

Como consequência deste evento, podem ser vistas impressionantes exibições de auroras em regiões ao norte e centro-oeste dos EUA entre esta segunda-feira (22) e a madrugada de terça (23). As informações são do Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).

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Segundo a agência, não há com que se preocupar. A tempestade geomagnética deve ser de classe G2 – considerada moderada em uma escala que vai de G1 a G5. Os efeitos esperados de eventos deste tipo não representam qualquer ameaça.

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Embora as projeções de previsão de auroras em tempo quase real da NOAA apontem que as auroras serão mais prováveis de se observar no Canadá e no Alasca, os estados de Vermont, Minnesota e Wisconsin também têm chance de testemunhar essas luzes dançantes.

Jato de plasma foi ejetado de filamento magnético do Sol

De acordo com o portal de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, o jato de plasma que poderá ocasionar essa tempestade foi ejetado do estalar de um filamento magnético do Sol há dois dias. 

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Quebrando duas semanas de silêncio, um filamento magnético irrompeu no Sol no sábado (20), lançando um jato de plasma quase diretamente em direção à Terra. Coronógrafos a bordo do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) registraram o evento. Crédito: SOHO via Spaceweather.com

Outra erupção de filamento foi detectada nesta tarde, prometendo causar entre terça e quinta-feira (25) tempestades geomagnéticas de classe G2 e G3 (nível considerado forte). 

Caso isso se concretize, as possíveis consequências são:

  • Sistema elétrico: correções de voltagens podem ser necessárias;
  • Operação de satélites: pode ocorrer sobrecarga estática nos componentes de superfície e aumento do arrasto sobre os equipamentos de baixa órbita, podendo se fazer necessárias correções para os problemas de orientação;
  • Outros sistemas: podem ocorrer problemas intermitentes nas comunicações por satélite e navegação em baixa‐frequência, e a comunicação via rádio HF pode ficar intermitente;
  • Auroras: formação de auroras muito mais distante dos polos do que normalmente se vê.