Em 29 de janeiro, Elon Musk anunciou o sucesso da primeira cirurgia de implantação do dispositivo Neuralink em um ser humano. O dispositivo, chamado Telepathy (telepatia, em português), é capaz de medir os sinais cerebrais relacionados ao movimento em pessoas com mobilidade reduzida.

O Telepathy possui 1.024 eletrodos que transmitem, sem fio, as medidas da atividade cerebral. Foi aprovado pela FDA, o que indica sua eficiência e qualidade.

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No entanto, é importante ressaltar que o Neuralink reconhece sinais musculares e não pensamentos. O desafio para medir os sinais do cérebro reside no fato de que quando um neurônio é ativado, as mudanças não são visíveis para o observador.

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Dispositivos no cérebro

  • Conforme a BBC, existem outros dispositivos implantados próximo ao cérebro, como os implantes cocleares, que estimulam os nervos auditivos em pessoas com perda auditiva, e os estimuladores cerebrais profundos, utilizados no tratamento de doenças como o Parkinson;
  • Porém, ainda há muito a ser compreendido sobre o funcionamento do cérebro;
  • Medir pensamentos, intenções, memórias e desejos ainda é tarefa distante;
  • Ainda não temos clareza sobre o que é pensar e não é possível medir o pensamento por meio da atividade neuronal;
  • Apesar das controvérsias e preocupações sobre a possibilidade de leitura da mente ou influência sobre o pensamento, por enquanto, não há motivo para se preocupar com isso.

Neuralink: chips cerebrais não se limitarão à medicina, diz neurocientista

A Neuralink, startup americana neurotecnológica, anunciou esta semana que realizou seu primeiro implante cerebral em um ser humano, estabelecendo um marco histórico não apenas para a companhia, que tem Elon Musk como dono, como para a ciência. Segundo Alvaro Machado Dias, neurocientista e colunista do Olhar Digital News, no entanto, o chip cerebral não se limitará à medicina, ultrapassando as barreiras tecnológicas em outras áreas. 

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