Imagem: Rawpixel
Os modernos carros elétricos são o sonho de consumo de muitos motoristas em todo o mundo. Mas será que ter efetivamente um modelo desses vai garantir a satisfação do cliente? Nos Estados Unidos, a resposta é não.
Pelo menos é o que indica uma pesquisa recém-divulgada pela empresa J.D Power. De acordo com o levantamento, aproximadamente 39% dos americanos que dirigem pela 1ª vez um BEV (sigla em Inglês para Veículo Elétrico a Bateria) cogitam trocar seu veículo para um modelo híbrido ou retornar a um carro com motor a combustão.
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Em relação aos novos motoristas que consideram uma troca apenas para híbridos, a porcentagem é de 48%.
Dentre os proprietários que já possuem mais de um carro elétrico, os que cogitam trocar para híbridos são 39% e os que pensam em comprar veículos com motores a combustão são 19%.
Os dados foram colhidos entre julho e dezembro do ano passado.
“Muitos produtos estão atingindo o objetivo e agradando aos compradores, mas, ao mesmo tempo, o declínio na satisfação com a disponibilidade de carregamento público deve servir como um alerta. Para que os veículos elétricos atinjam o seu pleno potencial, esta questão precisa de ser resolvida”, afirmou o especialista.
As informações são do site Poder360.
Não existe uma resposta única e definitiva para esse questionamento. O que podemos descrever aqui são exemplos de outros lugares que parecem estar dando certo.
Na China, por exemplo, a cidade de Liuzhou virou um verdadeiro centro de mini elétricos. A prefeitura local buscou, então, recursos para instalar vários pontos de carregamento espalhados pelo município.
Nova York mesmo, depois de enfrentar muitos problemas (de incêndios, inclusive), deu início agora a um projeto piloto com carregadores públicos para entregadores que utilizam e-bikes.
Tem ainda os cientistas que trabalham para criar uma bateria que dure mais tempo e que possa ser carregada em poucos minutos, evitando a formação de grandes filas de motoristas. É o caso desse modelo aqui e desse outro aqui.
Enfim, são ideias diferentes, mas que parecem promissoras. Agora, todas têm uma coisa em comum: para que deem certo, é preciso investimento.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de março de 2024 21:34