Siga o Olhar Digital no Google Discover
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, este ano teremos três eclipses: dois solares e um lunar – o primeiro deles, que acontece na madrugada de segunda-feira (25).
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 35,90
Por: R$ 499,90
Por: R$ 144,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 588,90
Por: R$ 139,99
Por: R$ 473,00
Sobre o eclipse lunar:
- Os eclipses lunares ocorrem quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, de modo que o planeta passa entre os dois objetos e projeta uma sombra na superfície do satélite;
- Com duração entre 1h53 e 6h32 da manhã (pelo horário de Brasília), este eclipse poderá ser visto de qualquer local onde a Lua esteja acima do horizonte no momento do evento, como a Antártica, o Alasca, o nordeste da Rússia e o continente americano (incluindo o Brasil);
- O auge do eclipse se dará às 4h13;
- Desta vez, veremos um eclipse lunar penumbral (entenda a seguir).
Existem três tipos de eclipses lunares
Conforme podemos verificar no diagrama abaixo, a sombra da Terra é dividida em duas partes: umbra e penumbra.
Quando a Lua se posiciona totalmente na umbra, ocorre um eclipse lunar total. Já quando somente uma parte dela se encontra na umbra e a outra parte na penumbra, isso caracteriza um eclipse lunar parcial.
No caso do evento da próxima semana, a Lua estará totalmente imersa na penumbra, portanto, será um eclipse lunar penumbral. Mas, diferentemente dos outros dois tipos, este é um evento extremamente sutil de ser observado.
A simulação abaixo mostra a trajetória da Lua em relação à sombra da Terra. O círculo acinzentado externo é a penumbra da Terra, dentro da qual o planeta bloqueia parte da luz do Sol, fazendo com que a Lua pareça menos brilhante do que o normal, mas não completamente escura. O círculo preto interno é a umbra, dentro da qual a Terra bloqueia totalmente a luz do Sol, e onde o disco da Lua apareceria totalmente sem iluminação.
O painel inferior mostra a posição da Lua no céu em relação ao horizonte, como visto por um observador localizado na cidade de São Paulo.
Leia mais:
- Eclipse parcial lunar: veja imagens do último eclipse de 2023
- Qual a diferença entre eclipse solar e eclipse lunar?
- Qual foi o eclipse solar mais longo já registrado?
Fenômeno raro
De acordo com o guia de observação astronômica In-The-Sky.org, esta será uma rara ocasião em que toda a face da Lua passará dentro da penumbra da Terra, e assim a redução do brilho do satélite será mais perceptível do que o habitual.
Tais eventos são chamados de “eclipses lunares penumbrais totais”, e são raros porque a chance estatística de que a Lua vai entrar na umbra da Terra em algum momento é muito alta, uma vez que tenha passado totalmente dentro de sua penumbra, podendo tornar o fenômeno um eclipse lunar parcial.
Visibilidade do eclipse
Cada vez que a Lua orbita a Terra, ela passa quase oposta ao Sol no céu quando chega à fase cheia. Se ela orbitasse o planeta exatamente no mesmo plano que ele orbita o Sol, teríamos um eclipse lunar todos os meses.
Na verdade, o que acontece é que a órbita da Lua está inclinada em um ângulo de 5° em relação à da Terra em torno do Sol. Isso significa que o alinhamento Sol-Terra-Lua na lua cheia geralmente não é perfeito, por isso que não ocorrem eclipses lunares mensalmente.
O mapa abaixo mostra onde o eclipse de segunda-feira será visível.
Nota-se que o Brasil todo será beneficiado pela visibilidade do eclipse, com o centro e o oeste do país testemunhando o eclipse penumbral total e o leste presenciando o início do evento.
Como assistir ao eclipse em tempo real pela internet
Mesmo quem não estiver nas áreas privilegiadas poderá observar todas as etapas do eclipse. E o melhor: sem precisar nem sair de casa, se não quiser.
A partir da 1h30, pouco mais de 20 minutos antes de começar a fase penumbral na maior parte do Brasil, têm início pelo menos duas transmissões ao vivo do evento.
Uma delas (acesse aqui) será realizada pelo professor e divulgador científico Marcos Calil, mestre e doutor em História da Astronomia, profissional em planetários e observatórios há quase 20 anos, que mantém um observatório residencial arquitetado para astrovídeo, a partir do qual promove diversas lives para o YouTube.
A outra live será transmitida por um canal mexicano chamado Astrofísicos en Acción (astrofísicos em Ação).
Além disso, é claro, as redes sociais devem ser tomadas por registros do fenômeno. Portanto, seja pessoalmente ou pela internet, não faltarão oportunidades para acompanhar o primeiro eclipse do ano!
Tags: