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Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a mais recente missão tripulada à estação espacial Tiangong, da China, foi lançada no dia 25 de abril. Na ocasião, além dos três taikonautas Ye Guangfu, Li Cong e Li Guangsu, havia também outros membros: quatro peixes-beta enviados para experimentos científicos em microgravidade.
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E agora, passado mais de um mês, eles apresentam boas condições, o que significa que temos quatro peixes nadando neste momento no espaço, a 400 km de distância da superfície da Terra.
Segundo a agência de notícias Xinhua, os chamados “aquastronautas” fazem parte de um projeto de pesquisa liderado pela Academia Chinesa de Ciências (CAS) para estudar o impacto que a microgravidade e um ecossistema confinado têm no crescimento, desenvolvimento e comportamento dos vertebrados.
A pesquisa – o primeiro projeto de investigação ecológica aquática em órbita do país – se baseou no estabelecimento de um ecossistema aquático autossustentável em órbita.
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Investigações nos peixes-zebra podem ajudar a evitar perda óssea em humanos no espaço
Os astronautas (ou taikonautas, segundo a designação nacional da China) que estudam os peixes-zebra coletaram amostras de água duas vezes e substituíram a caixa de comida uma vez. Esta iniciativa marca o primeiro experimento de criação de vertebrados desse tipo no espaço, de acordo com a Xinhua.

O peixe-zebra, uma espécie de peixe pequeno pertencente à família Vairão, é um dos organismos-modelo mais frequentemente utilizados para estudos genéticos e de desenvolvimento. A pesquisa atualmente em andamento em Tiangong explorará os efeitos da microgravidade e da radiação nos sistemas biológicos e ajudará a enfrentar a perda óssea em humanos no espaço.
Está indo tudo dentro dos conformes, exceto por um pequeno detalhe: os astronautas observaram que os peixes estão exibindo comportamento direcional incomum, como natação invertida e movimentos rotativos.
Zheng Weibo, pesquisador do Instituto de Física Técnica de Xangai da CAS, disse em um evento público do dia da ciência em Pequim que cerca de 70% dos genes humanos têm um análogo no genoma do peixe-zebra, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde.
Além de amostras de água, os astronautas coletarão amostras de ovos de peixes para suas pesquisas. O peixe-zebra serve como um modelo biológico único porque seus embriões são transparentes e se desenvolvem fora do útero, o que significa que o desenvolvimento do peixe pode ser estudado a partir da fecundação.
Além disso, o ecossistema aquático autossustentável, onde as algas e os peixes se mantêm, também tem implicações para a compreensão dos desafios de desenvolver sistemas de suporte à vida para missões de longa duração no espaço e futuros habitats espaciais.