Cobrança de PIX para datas futuras é adiada para março de 2021

O PIX Cobrança permite a criação de um QR code com vencimento para uma data posterior, com juros, multas e descontos, como em um boleto
Por Renato Mota, editado por Flávio Pinto 15/12/2020 11h54, atualizada em 15/12/2020 12h12
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O PIX Cobrança, uma modalidade da ferramenta de pagamentos digitais que permite transações com vencimento em datas futuras só será implementada em 15 de março de 2021. A nova data foi estabelecida pelo Banco Central, em uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União.

Empresas ou microempreendedores poderão gerar um código QR que funcionarão como um boleto, com o vencimento para uma data no futuro. Por enquanto, o PIX só permite pagamentos com transferência imediata de valores. A data inicial para a implementação do serviço era 4 de janeiro.

Lançado em 16 de novembro passado, o PIX chegou com promessa de mudar completamente a forma das movimentações financeiras no País. O novo meio de pagamento instantâneo traz mais agilidade em relação ao DOC e o TED, e  é baseado no Sistema de Pagamentos Brasileiros – com transferências que podem ser feitas em qualquer horário do dia.

O Banco Central não deu explicações sobre o adiamento do PIX Cobranças. Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para usar o PIX, o usuário precisa ter uma chave de sua conta.  O código de identificação pode ser gerado e informado para transferências. As chaves são criadas utilizando um CPF, CNPJ, número de celular, e-mail ou uma chave aleatória com um código alfanumérico.

Recentemente, a  Receita Federal e o Banco do Brasil liberaram o pagamento de tributos fiscais por meio da nova plataforma, como o  Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE). Algumas empresas também já aceitam o PIX para pagamentos, como o Uber e a Vivo.

Redator(a)

Renato Mota é redator(a) no Olhar Digital

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Flávio Pinto é redator(a) no Olhar Digital