A Sony continua a incrementar sua linha de smartphones. Depois de lançar o Xperia 1 II em julho e dar indícios de que o Xperia 1 III chega às lojas ainda em 2021, a companhia lançou o Xperia PRO nos EUA. O modelo tem alguns aspectos atraentes, mas outros curiosos.

Para começar, ele usa processador Snapdragon 865, que para muitos pode ser considerado ultrapassado. Presente em boa parte dos aparelhos topo de linha de 2020 (incluindo o Xperia 1 II), o chip da Qualcomm já tem sucessores, como o Snapdragon 888, que vem no Xiaomi Mi 11 e deve estar no próximo modelo da Motorola.

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Agora, você deve estar imaginando que a empresa optou por esse processador para deixar o smartphone mais barato. Ledo engano: o Xperia PRO custa US$ 2.500, algo em torno de R$ 13,5 mil. Com esse montante, é possível comprar um Samsung Galaxy S21 Ultra (US$ 1.200), um iPhone 12 Pro Max (US$ 1.099) e ainda ficar com US$ 201 no bolso.

Passado o susto com o preço, vale dizer que a configuração do aparelho é razoável. O Xperia PRO vem com 12 GB de memória e 512 GB de armazenamento interno (com possibilidade de expansão com cartões SD). A tela é OLED, tem 6,5 polegadas e resolução 4K HDR e a bateria tem capacidade de 4 mil mAh. Para imagens, são três câmeras traseiras de 12 megapixels e uma frontal de 8 megapixels.

Xperia PRO é caro, mas versátil

O grande destaque do aparelho é a entrada HDMI tipo D, que possibilita seu uso como monitor para câmeras DSLR — o que proporciona uma tela bem maior para conferir as filmagens feitas pelo equipamento. O recurso é particularmente interessante para cinegrafistas e produtores de conteúdo.

Xperia Pro tem integração com câmeras DSLR. Crédito: Sony/Divulgação

O modelo tem conectividade via USB com a linha de câmeras Sony Alpha. Essa funcionalidade permite a transferência rápida de imagens, inclusive via FTP.

Além disso, o Xperia PRO tem tecnologia 5G com os padrões sub-6 GHz e ondas milimétricas (mmWave), alto-falantes estéreo e proteção IP68 contra poeira e água. O aparelho sai da fábrica com Android 10 instalado, mas não há informações sobre atualização para o Android 11.

Via: Android Authority