A Domino’s, uma das maiores redes de pizzarias do mundo, iniciou uma parceria inédita com a startup de robótica Nuro para trazer entregas de pizzas feitas com carros autônomos. A primeira cidade a receber a novidade foi Houston, no estado americano do Texas

Os clientes desta região específica agora têm a opção de receber as suas pizzas através de um robô denominado como R2, que foi completamente construído pela Nuro. O desenvolvimento do veículo foi concluído em fevereiro de 2020, mas sua liberação para uso só saiu agora. 

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Com isso, o Nuro se tornou o primeiro veículo autônomo de entrega a ser aprovado e regulamentado pelo Departamento de Transporte. Depois de Houston, a Califórnia pode ser a próxima parada do robozinho, que está prestes a receber homologação para atuar no estado. 

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Ainda há muito que nossa marca precisa aprender sobre o espaço de entrega autônomo”, disse Dennis Maloney, vice-presidente sênior e diretor de inovação da Domino’s em nota enviada à imprensa. “Este programa nos permitirá entender melhor como os clientes respondem às entregas, como eles interagem com o robô e como isso afeta as operações da loja”, completou Maloney. 

Tudo totalmente rastreável

Clientes deverão digitar um código para retirara suas pizzas. Crédito: Domino’s/Divulgação

Todo o trajeto percorrido pelo robô entre a saída da pizzaria e o local da entrega é rastreável por meio de GPS e pode ser acompanhado em tempo real. Para retirar a pizza, o cliente precisa digitar um código em um bloco lateral do robô para poder abrir o compartimento em que ela está armazenada. 

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Além da Domino’s, outras grandes empresas dos Estados Unidos já trabalham para aproveitar a tecnologia autônoma agora ou no futuro para realizar suas entregas, seja por meio de drones ou de carros sem motoristas. Uma delas é o Walmart, que pretende começar a realizar o transporte de seus produtos com caminhões modificados nos estados de Arkansas e Louisiana. 

Aqui no Brasil, ainda não há uma estimativa de quando nossas food techs começarão a testar esse sistema, mas com a gig economy cada vez mais forte e um número crescente de pessoas entregando alimentos com suas motos ou bicicletas para complementar ou até mesmo compor totalmente suas rendas, é fácil imaginar que isso deve demorar um pouco para chegar por aqui. 

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Com informações do Engadget 

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