A Nasa começou a desembolsar fundos para que a SpaceX inicie o trabalho da missão de transferência de propelente criogênico em grande escala em órbita com o Starship. O pontapé inicial é dado mais de seis meses após a empresa de Elon Musk ganhar o prêmio ‘Tipping Point’, pela demonstração do processo.

Quinze empresas receberam mais de US$ 370 milhões da Nasa, em outubro de 2020, para projetos de pesquisa e desenvolvimento relacionados ao gerenciamento do propelente no espaço. Dois terços do financiamento foram para quatro demonstrações reais. Além da SpaceX, a Lockheed Martin, United Launch Alliance (ULA) e a startup Eta Space realizaram o procedimento.

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Com a decisão, a Nasa concede à SpaceX um contrato de US$ 2,9 bilhões para levar a humanidade de volta à Lua. Espera-se, então, um veículo Starship totalmente reutilizável na próxima geração, capaz de entregar cargas úteis de 100 a 150 toneladas métricas na órbita baixa da Terra.

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Para órbitas altas, um Starship oferece desempenho semelhante ao Falcon Heavy, também da SpaceX. Mas, para que o Starship seja um foguete verdadeiramente revolucionário, a companhia de Musk precisa dominar a reutilização rápida e o reabastecimento orbital.

Starship SN15 na plataforma, minutos antes do lançamento
Imagem: SpaceX/Reprodução

Até com o reabastecimento moderado, o veículo tem desempenho potencial superior a outros foguetes existentes e planejados. Com o reabastecimento completo na órbita baixa da Terra, a Starship se torna capaz de entregar dezenas de cargas com mais de 100 toneladas e passageiros à superfície de Marte.

Durante a tentativa de lançamento orbital, o primeiro estágio reutilizável impulsionador Super Heavy vai se separar da Starship e retornará à Terra, realizando um pouso vertical. Eventualmente, a SpaceX pretende usar braços de captura na torre de lançamento para capturar o primeiro estágio retornando, para facilitar a configuração e reabastecimento para outra missão. A Nasa espera que a SpaceX conclua o trabalho até o final de 2022

Via: Teslarati

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