A unico, startup brasileira de biometria fundada em 2007, anunciou nesta terça-feira (3) um aporte de R$ 625 milhões pelos fundos da americana General Atlantic, que fornece capital para empresas de crescimento global e da multinacional japonesa de telecomunicações SoftBank. Com isso, a empresa com sede em São Paulo se tornou o mais novo “unicórnio” do mercado (termo utilizado para designar startups avaliadas em US$ 1 bilhão).

O anúncio vem em conjunto com a alta demanda em diversos segmentos por identificação digital para diferentes fins, desde a abertura de contas, transações financeiras até para acesso ao regime de aulas remotas, ambos fatores acentuados pela pandemia desde o ano passado.

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A unico tem cerca de 800 empresas em seu portfólio de clientes, incluindo alguns gigantes do varejo como a Magazine Luiza, Pernambucanas e B2W. Outros destaques são a C6Bank e o Banco Original. Imagem: Shutterstock

Com a disparada da demanda por seus serviços, a unico também fez novas aquisições desde o ano passado. A companhia adquiriu uma startup gaúcha de análise de imagens, a Meerkat. Ja este ano, segundo a Uol, a empresa comprou a Vianuvem e a CredDefense, ambas especializadas no uso da biometria no setor de comércio de veículos. 

Segundo Diego Martins, fundador e CEO da unico, os recursos serão usados para dois objetivos principais: ampliar o desenvolvimento de tecnologias proprietárias da empresa e novas aquisições. O executivo também está montando um grupo para avaliar as possibilidades de expansão para o exterior.

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O brasileiro Luiz Neto, responsável pela criação da startup ‘Innovation Intelligence’, que funciona como base de dados focada exclusivamente em startups, espera alcançar até 2024 um faturamento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 526 milhões em conversão direta).

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A empresa criou uma plataforma digital que registra diversas informações de startups de todo o mundo, trazendo dados sobre seus fundadores, resumo das funções da companhia, dados de concorrentes e clientes, e até o perfil das pessoas que investem no negócio.

O sistema já catalogou mais de 250 mil empresas, sendo 20 mil brasileiras. A versão aberta da plataforma será disponibilizada através de assinatura, até então o projeto estava disponível apenas para clientes selecionados.

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