Os ambientes tradicionais de TI ainda predominam no mercado brasileiro, mas a transição para a nuvem, acompanhando uma tendência mundial, vem acontecendo gradativamente. De olho nesse movimento, a Dedalus, empresa especializada em serviços de computação em nuvem e dados, criou um Centro de Excelência, com o apoio da Intel, para aprimorar o atendimento aos clientes.

Segundo a empresa, o Centro vai funcionar “como um polo de inovação, no qual especialistas terão uma visão completa das necessidades das empresas, que poderão realizar testes, experimentar produtos, serviços e soluções antes de serem implementadas”. 

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Estimativas apontam que 75% dos dados serão gerados em nuvem até 2025. Imagem: jijomathaidesigners – Shutterstock

Segundo levantamento da Gartner, 75% dos dados serão gerados fora de data centers até 2025. Com o aumento do trabalho remoto e a aceleração da transformação digital em diversos setores, principalmente devido à pandemia de Covid-19, a tendência é que esse número cresça ainda mais. 

Muitas empresas tiveram que se adaptar urgentemente ao cenário atual, o que trouxe a necessidade de investir em infraestrutura, levando-se em conta a transformação digital, as inovações e as tendências do mercado. 

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Nesse movimento, foi criado o programa Intel® Partner Alliance (IPA) em janeiro, focado em soluções e conexões entre parceiros existentes da Intel com novos clientes. “O mundo cria 2,5 quintilhões de bytes a cada dia, mas somente uma fração muito pequena deles é utilizada. Por isso, estamos fazendo um movimento importante no Brasil para os negócios centrados em dados, e o lançamento do novo Centro de Excelência da Dedalus é uma prova disso.” afirma o diretor de novos negócios da Intel Brasil, André Ribeiro. 

De acordo com a Dedalus, a estimativa é de que 40% de todos os novos projetos da empresa passem pelo Centro de Excelência de computação em nuvem já no próximo ano, o que representa uma movimentação de cerca de R$55 milhões. 

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Para o presidente da Dedalus, Maurício Fernandes, a Intel agregou ao Centro de Excelência da empresa “a experiência e conhecimento necessários para que um projeto de dados tenha as premissas corretas para ser bem-sucedido”. 

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“O que temos percebido é que isso tem um forte poder para que os clientes materializem projetos de dados num ambiente controlado e cercado dos melhores profissionais do mercado.” afirma Fernandes. 

O Centro de Excelência funcionará como um laboratório de testes para as empresas aprimorarem seus produtos, contando com a segunda geração dos processadores Intel Xeon escaláveis para essa otimização. 

Demanda de computação em nuvem cresceu na pandemia 

De acordo com o IDC (sigla em inglês para Companhia Internacional de Dados), 83% das empresas brasileiras ainda possuem datacenter próprio, mas muitas delas já estão também testando modelos na nuvem (33% nuvem pública, 31% nuvem privada on-premise e 27% nuvem privada hospedada no provedor). 

Segundo levantamento divulgado pela IDC Brasil em fevereiro deste ano, o mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) no país deve crescer 7% em 2021, mesmo diante do forte impacto gerado pela pandemia. 

A estimativa faz parte do estudo IDC Predictions, que antecipa as tendências, cenários e movimentos de mercado para 110 países. De acordo com a pesquisa, as empresas deverão ampliar os investimentos em TI focando em segurança, inteligência artificial, nuvem pública, modernização de sistemas de gestão de softwares (ERPs) e experiência do cliente. 

Ainda de acordo com o levantamento do IDC, os investimentos no modelo de nuvem privada, que totalizam US$614 milhões em 2021. O maior crescimento deverá ser de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que devem avançar 15,5%, em comparação ao ano passado. 

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