Uma pesquisa global realizada pela Grant Thornton, entrevistou o total de 253 executivos brasileiros para tentar encontrar a resposta para uma pergunta que ainda paira neste período de incerteza gerado pela pandemia: quais serão os rumos dos negócios com a retomada da economia?
Parte do questionamento pode ser respondido pelo avanço da vacinação contra a Covid-19, que por si só gerou uma perspectiva positiva no mercado. A pesquisa, que analisa o otimismo e as expectativas com relação à economia global para os próximos 12 meses, destacou alguns cenários para a retomada das atividades de trabalho no país.
Um dos resultados surpreendentes diz respeito à adoção do home office: para 32% dos executivos, essa decisão já é certa de ser mantida, enquanto outros 45% já avaliam a possibilidade.
Em contrapartida, 15% afirmaram que não pretendem tornar o home office permanente, mas não descartam a decisão. No fim, apenas 7% descartaram totalmente adotar o trabalho remoto.
“As mudanças como as empresas se relacionam com seus colaboradores foram marcantes no último ano em função da nova realidade imposta pela pandemia. A alta adesão ao home office pelas empresas no Brasil, é um ótimo exemplo de um cenário que seria pouco provável dentro da evolução natural dos negócios, que vivíamos até o início de 2020”, avalia Ronaldo Loyola, sócio da área de capital humano da Grant Thornton Brasil.
A pesquisa também mostra outro dado relevante: 74% dos executivos brasileiros consideram investir mais nas habilidades de suas equipes, índice muito superior ao registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 51%.
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Home office melhorou o sono dos pais e bebês
Um estudo realizado pela Flinders University, nos Estados Unidos, indica que o home office imposto pela pandemia da Covid-19 também melhorou a qualidade do sono de pais e bebês, já que todos passaram a dormir mais horas durante a noite e, como consequência, tiveram menos sonolência diurna.
No entanto, apesar do ponto positivo, a pesquisa que incluiu 1.518 crianças com idades entre 1 e 18 meses identificou também pontos negativos: mais tempo de televisão e celular para as crianças e sintomas de depressão leve nos pais.
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