Startup mineira Vida Veg capta R$ 18 milhões em investimentos

Gabriel Sérvio18/08/2021 16h37, atualizada em 18/08/2021 18h41
Um copo de leite de amêndoa em uma mesa de madeira
Imagem: Shutterstock/Reprodução
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Focada nos produtos lácteos e com mais de 5 mil pontos de vendas, a startup mineira Vida Veg é uma das principais empresas brasileiras a ocupar o mercado de alimentosplant-based‘ (à base de vegetais). A responsável pelo aporte de US$ 18 milhões (cerca de R$ 96 milhões) foi a gestora de capital de impacto X8 Investimentos.

A foodtech — empresas que usam a tecnologia para transformar a indústria agroalimentar num setor mais moderno e sustentável, também avançou para o segmento dos chamados substitutos para carnes — começando com os hambúrgueres. Fundada em 2015 em Lavras (MG), a empresa também se destaca pela sua capacidade de distribuição, que engloba grandes varejistas como o Grupo Pão de Açúcar.

“Nossa ideia é substituir tudo o que for possível com produtos à base de plantas”, diz Anderson Ricardo Rodrigues, fundador da Vida Veg. O empresário não revela qual o faturamento da empresa, no entanto, diz que a receita dobrará em 2021 se comparado ao ano passado.

O capital injetado pela X8 será investido em P&D (sigla para Pesquisa e Desenvolvimento, área normalmente responsável por captar informações e dados sobre mercado, clientes, tecnologias e novas tendências), no aumento dos pontos de venda e na ampliação da capacidade e modernização de sua fábrica própria. “Hoje temos capacidade para atender o que prevemos de vendas até 2023”, diz Rodrigues.

A projeção da companhia é atingir 20 mil pontos de venda até 2025.

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Imagem mostra alguns alimentos que fazem parte do portfólio de produtos da startup brasileira Vida Veg
Principais concorrentes da Vida Veg no Brasil oferecem produtos mais segmentados. A empresa ‘Fazenda Futuro’, por exemplo, atua apenas com carnes vegetais. Imagem: Shutterstock/Reprodução

O segmento plant-based está aquecido. A chilena NotCo, por exemplo, que também tem produtos de base vegetal em seu portfólio, se tornou a primeira foodtech unicórnio da América Latina, avaliada em US$ 1,5 bilhão.

Segundo Rodrigues, isso se deve principalmente ao fato das gerações mais novas estarem mais preocupadas com a sustentabilidade ambiental.

Fonte: Capital Reset

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.