Enquanto no Brasil a terceira dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada em todos que foram vacinados com imunizantes que necessitam de duas doses, nos Estados Unidos o processo será um pouco diferente. Por lá, apenas quem tomou a vacina da Pfizer vai receber a dose de reforço.

A previsão é que a aplicação da terceira dose nos estadunidenses comece no dia 20 de setembro, porém, as autoridades de saúde ainda aguardam a aprovação do FDA, que é órgão equivalente à Anvisa nos EUA. A agência deve discutir a aprovação da terceira dose no próximo dia 17.

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Por que só a Pfizer?

Frente da sede do FDA
FDA ainda vai discutir alguns pontos antes de aprovar a terceira dose da vacina, entre eles, o intervalo em relação à segunda aplicação. Crédito: Arquivo/FDA

A terceira dose da vacina da Pfizer deve ser aprovada porque este é o único dos imunizantes aplicados no país que já tem dados que comprovam a eficácia de uma dose de reforço. Os dados relacionados a uma terceira dose da Moderna ou uma segunda da Janssen, de dose única, ainda não foram enviados.

Os esforços para aplicação da dose de reforço são bem mais tímidos do que eram originalmente. Era previsto que já estivessem disponíveis 100 milhões de doses para aplicação da terceira dose, porém, este número foi drasticamente reduzido.

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Intervalos entre doses

Outro ponto que está em discussão é o intervalo entre a segunda e a terceira dose da vacina. Inicialmente, o governo imaginou a aplicação do reforço oito meses depois da segunda injeção, porém, as autoridades de saúde já estudam diminuir este intervalo para cerca de seis meses.

A aplicação da terceira dose em cidadãos de alguns países, como Estados Unidos e Brasil, é duramente criticada por associações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

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Segundo eles, é contraproducente pensar em uma terceira dose em alguns lugares enquanto pessoas que vivem em outros não receberam sequer a primeira. A OMS defende que isso pode fazer com que surjam novas variantes, que sejam mais resistentes às vacinas.

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Via: CNN Brasil

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