As edtechs (startups de educação) Digital House e a Rocketseat anunciaram a fusão das empresas nesta quarta-feira (13) em um negócio avaliado em R$ 150 milhões.
Enquanto a primeira oferece cursos de Programação, Marketing Digital, Dados, Experiência do Usuário (UX) e Negócios, a Rocketseat, que contabiliza 400 mil usuários, oferece uma plataforma digital de formação voltada para programadores.
O objetivo da fusão, segundo as startups, é ampliar a oferta de conteúdos para os estudantes de ambas as instituições.
Segundo Robson Marques, cofundador e presidente executivo da Rocketseat, apesar do intercâmbio de recursos, as duas marcas vão continuar independentes.
“Temos uma rede de produção de conteúdo que pode ser aproveitada pela Digital House e há uma rede de professores muito forte a ser aproveitada pela Rocketseat. As comunidades estarão cada vez mais fortes”, diz Marques.
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Setor de programação está em alta no mercado

Vale ressaltar que a procura por programadores e desenvolvedores está em alta no setor de TI, ainda assim, a oferta de mão de obra não está conseguindo acompanhar a demanda do mercado.
A Microsoft, uma das gigantes do segmento, revela em um levantamento que a demanda por profissionais de TI, somente no Brasil, pode chegar a 6,3 milhões até o ano de 2025.
Sobre a falta de mão de obra qualificada, Sebastian Mackinlay, cofundador e presidente executivo da Digital House Brasil, diz que o problema não deixa de ser “uma grande oportunidade”: “(…) programação é uma linguagem universal e permite trabalhar em outros países. É uma demanda global, sem limites”, avalia o executivo.
Mercado aquecido
Vale destacar ainda que em março deste ano, a Digital House recebeu um aporte de R$ 280 milhões. Dentre os investidores, um dos nomes foi o gigante do e-commerce Mercado Livre.
Quem também esteve em foco foi a escola de programação Trybe, que anunciou na semana passada a sua maior rodada de investimento. Com o novo aporte financeiro de R$ 145 milhões (cerca de US$ 26 milhões), o valor de mercado da empresa saltou para R$ 1,3 bilhão (US$ 240 milhões).
Via: Estadão
Créditos da imagem principal: Elle Aon/Shutterstock
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