Autoridades dos EUA, União Europeia, Japão, Brasil e de outros países decidiram adotar uma nova estratégia em resposta ao aumento de ataques hackers. Após reuniões virtuais no dia 13 e 14 de outubro, foi decidido que é preciso mais rigor no monitoramento de transações com criptomoedas, já que os criptoativos são uma das fontes principais de lucro dos golpistas — este mês, por exemplo, um jovem de 17 anos embolsou quase US$ 140 mil em moedas digitais vendendo NFTs falsos.

De acordo com os participantes do encontro, é preciso um controle minucioso sobre as criptomoedas para combater os cibercriminosos. Vale lembrar que muitos deles se aproveitam do ativo digital para movimentar de forma rápida grandes quantias para outros países.

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Outras medidas discutidas foram: pressionar as empresas no reforço da segurança cibernética e compartilhar dados sobre golpes virtuais.

Diversas criptomoedas em cima de uma mesa
Criptomoedas são uma das fontes principais de lucro dos cibercriminosos. Imagem: eamesBot/Shutterstock

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14), as autoridades disseram que estão empenhadas em “aprimorar esforços” para combater os hackers e atividades de lavagem de dinheiro — movimentos que o governo Biden classificou como ameaça à segurança nacional. 

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Por fim, pressionar as operadoras de criptomoedas a dificultar operação ilícitas também foi pauta nas reuniões.  

Via: Convergência Digital

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Estônia também quer regular o uso de ativos digitais

Um órgão ligado ao Ministério da Fazenda da Estônia afirmou nesta quarta-feira (13) que as autoridades do país devem revogar as licenças de todas as empresas que trabalham com criptomoedas.

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O motivo é o mesmo que já ocorre em outros países: desenvolver uma legislação para regular as operações financeiras que envolvam ativos digitais.

Créditos da imagem principal: Jirsak/Shutterstock

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