J Allen Brack e Jesse Mschuk já pediram demissão da desenvolvedora e agora a Blizzard acrescenta outro nome à lista. Uma das lideranças da empresa, Jen Oneal, também vai deixar a companhia no final deste ano. A Activision Blizzard é investigada pelo estado da Califórnia, alvo de processos de assédio sexual e denúncias de abusos generalizados no local de trabalho.
Jen Oneal ficou três meses como colíder da Blizzard, ao lado de Mike Ybarra. Ela anunciou a saída em uma carta aberta publicada na página oficial de notícias da empresa, passando suas funções para Ybarra. No comunicado, Oneal acrescentou que a decisão de deixar a desenvolvedora não tem a ver com os processos judiciais ou acusações de cultura de trabalho tóxica no local.
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Antes, ela havia trabalhado como chefe do estúdio Vicarious Visions, antes de ser absorvida pela Activision Blizzard no começo de 2021. Nesses últimos meses na empresa, ela irá supervisionar a doação de US$ 1 milhão para a organização sem fins lucrativos Women in Games International, da qual integra o conselho. A ideia é promover a igualdade e diversidade na indústria de jogos através de programas de construção de habilidades e mentoria.
No fim da carta, a colíder agradeceu aos integrantes da Blizzard por “defender a causa da igualdade” e à comunidade pelo apoio aos jogos da desenvolvedora e publicadora. Sem Jen Oneal, agora a empresa precisa buscar mais uma pessoa para ocupar mais outra função de alto nível. Ainda mais depois dos adiamentos de ‘Diablo 4‘ e ‘Overwatch 2’.
Em julho de 2021, a Blizzard se tornou alvo de um processo pelo Estado da Califórnia que acusa a companhia de várias violações da Lei de Trabalho e Moradia da Califórnia, por promover uma cultura de assédio sexual e discriminação. Foram dois anos de investigação na empresa. Os investigadores relataram que as mulheres eram regularmente assediadas por colegas homens, recebiam menos e eram preteridas em promoções.
Via: GameRant
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