Após o fim do leilão do 5G na última sexta-feira (5), começam a surgir questionamentos sobre quais serão as estratégias adotadas pelas operadoras para oferecer a tecnologia de internet móvel.

Enquanto a Winity deve alugar sua frequência para outras empresas, a Vivo parece disposta a adotar uma migração automática e sem custos para seus clientes.

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A decisão da empresa de telecomunicações foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo vice-presidente de B2B da Telefônica Brasil, Alex Salgado. Segundo o executivo, a medida valerá para todos, ou seja, pessoas físicas, pequenas e grandes empresas. Não será uma prática que vai contemplar apenas “um usuário ou outro”, disse. 

“O plano vai ser automaticamente atualizado para permitir o uso da 5G”, afirmou.

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Imagem ilustra algumas aplicações da tecnologia 5G.
Vivo pretende migrar clientes automaticamente para o 5G. Imagem: Fit Ztudio/Shutterstock

Vale lembrar que a Vivo arrematou lotes na faixa de 26 GHz no leilão. Sendo assim, a expectativa é que a operadora também explore as vantagens da rede móvel em banda larga fixa. 

Ao todo, a tele ficou com três lotes de 26 GHz e dois na faixa de 3,5 GHz. Na faixa de 2,3 GHz, a Vivo ficou com lotes que cobrem às regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

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Via: Telesíntese

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Anatel multa empresa por desistir de lote no leilão do 5G

Diferente das empresas que se preparam para ingressar no 5G em 2022, a Fly Link acabou retrocedendo na sua proposta de R$ 900 mil pelo lote H42, que assim como a Vivo, permitiria à empresa ofertar a tecnologia na faixa de 26 GHz.

Quer saber mais sobre o leilão do 5G? Acesse o especial do Olhar Digital.

Nesta quarta-feira (10), foi definido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que o provedor de internet terá que arcar com uma multa de R$ 171,6 mil pela desistência.

Em nota enviada à CNN, a FlyLink confirmou nesta quinta-feira (11) que “torna-se inviável” desenvolver o seu plano de negócios “contemplando apenas o lote H42”. Ainda assim, a empresa espera que um novo certame seja realizado em 2022: “Caso isso de fato se materialize, a Fly Link irá analisar as frequências que serão ofertadas pela Anatel, e eventualmente poderá participar do novo certame”.

Créditos da imagem principal: Alison Nunes Calazans/Shutterstock

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