Autoridades de saúde dos Estados Unidos estão bastante preocupadas com a ocorrência repentina de casos de raiva em humanos. Pelo menos três pessoas morreram da doença em um intervalo de cinco semanas, entre as vítimas, está uma criança.

Os casos aconteceram em três estados diferentes, Idaho, Illinois e Texas, e todas elas tiveram contato com morcegos que estavam contaminados com o vírus da raiva. Os ataques aconteceram entre os meses de setembro e novembro de 2021, ao todo, cinco pessoas morreram de raiva nos EUA no ano passado.

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Vírus mais mortal

O vírus da raiva é considerado o mais mortal para humanos, com taxa de letalidade próxima de 100%. Para efeito de comparação, a taxa de letalidade da Covid-19 é de 2,9%. Porém, esse alto nível de mortalidade reduz substancialmente a transmissibilidade do vírus.

Segundo um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), das cinco vítimas da raiva em humanos que morreram em 2021, nenhuma recebeu o tratamento adequado. O atendimento recomendado envolve uma rápida avaliação médica e aplicação da vacina antirrábica.

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Com as cinco mortes, 2021 foi o ano com mais vítimas de raiva nos EUA desde 2011, segundo dados do CDC. Nos anos de 2019 e 2020, por exemplo, não foi registrado nenhum caso da doença em humanos. Esse baixo número de casos pode atrapalhar o acesso à informação sobre o que fazer ao ser exposto ao vírus.

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O que fazer?

Vacinação de animais domésticos é o método mais eficaz para evitar a proliferação da raiva. Crédito: New Africa/Shutterstock

Assim como nos EUA, o contato com morcegos é bastante raro e o número de animais diagnosticados com raiva segue mais ou menos igual há vários anos. Além disso, os animais domésticos, que podem ser vetores da doença, devem ser vacinados anualmente.

Porém, a recomendação para quando se é atacado por um animal, principalmente se ele for desconhecido, é procurar por um profissional de saúde o mais rápido possível para receber o atendimento adequado. Além disso, se possível, observar o animal responsável pelo ataque por pelo menos dez dias.

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Via: USA Today

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